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domingo, 19 de outubro de 2014

GAÚCHO, COPEIRO E PELEADOR! BRASIL DE PELOTAS ESTÁ NA SÉRIE C

Redação: João Vitor Goularte / Produção: @rsesporte_com / Fotos: Brasiliense/divulgação



Foi sofrido, foi dramático, mas foi! O Brasil de Pelotas está na Série C do Campeonato Brasileiro. E mais do que isso, á partir de hoje, o xavante tem calendário o ano todo, tem divisão e está a um degrau da Série B do Campeonato Brasileiro. 

O acesso veio da forma mais sofrida possível. Com vantagem minima, o time de Rogério Zimmermann chegou a estar perdendo por 2x0, mas foi valente, marcou 1 gol e levou a decisão para os pênaltis. Nas cobranças brilhou a estrela de Eduardo Martini e o xavante conquistou o tão sonhado acesso para a Série C do Brasileirão.

O jogo:

O Brasil entrou em campo com o apoio da torcida. Cerca de 600 xavantes foram até a capital nacional acompanhar esta que podia ser considerada umas das partidas mais importantes da história recente do xavante. Apesar do apoio do torcedor, quem começou pressionando foi o Brasiliense. Precisando de uma vitória simples para conquistar o acesso, o time candango procurou o ataque desde os primeiros minutos e o resultado veio aos 13 minutos. Luís Carlos, ex Inter, girou em cima de Fernando Cardozo e chutou rasteiro abrindo o placar, Brasiliense 1x0.

Depois da pressão inicial, o jogo ganhou em equilíbrio e as duas equipes se revezavam no ataque. O Brasil quase empatou com Nena e Cirilo. Mas que chegou ao gol, foi novamente o Brasiliense. Aos 33', Luís Carlos recebeu na área, subiu mais alto que todo mundo e mandou para o gol, Brasiliense 2x0 e o acesso muito distante de Pelotas.

Depois de sofrer o segundo gol, o Brasil acordou definitivamente no jogo e foi para cima do time candango. Aos 42, o alívio. Nena recebeu grande passe de Alex Amado e completou para o gol. E o resultado que era desastroso até então, já era razoável, já que levava a decisão para os pênaltis.

Ao contrário da primeira etapa, o segundo tempo não foi tão movimentado. O Brasiliense tinha mais posse de bola, mas o Brasil também chegava nos contra-ataques. Eduardo Martini começou a aparecer, fazendo no mínimo 5 defesas difíceis. E uma delas pode ser considerada um milagre. Aos 36, Baiano Luís Carlos recebeu na área e completou para o gol, a bola ia entrando, o Brasil sendo eliminado, mas Martini estava lá para operar um milagre. Antes do fim da partida, confusão e duas expulsões. Leandro Leite pelo lado xavante e Tiago Galhardo do Brasiliense levaram o cartão vermelho. Fim de jogo e a decisão seria mesmo do jeito mais dramático, nos pênaltis.

As penalidades foram marcadas por muita tensão de ambas equipes e muita catimba por parte do Brasiliense. Mas brilhou a estrela de Eduardo Martini. O arqueiro defendeu duas penalidades, garantindo o Brasil de Pelotas na Série C do ano que vem. Vale ressaltar ainda, que o centroavante Nena perdeu a primeira cobrança, o que fez com que as penalidades fossem ainda mais sofridas para a nação rubro-negra. 

Pós-jogo:
Torcida xavante tomou as ruas de Pelotas. 

(Foto:Rafael Ferreira)

O clima era de muita emoção, muita felicidade e acima de tudo, a certeza do dever cumprido. O técnico Rogério Zimmermann chorava muito, assim como a maioria dos jogadores e torcedores que viajaram até Brasília. E a alegria não era só na capital federal, a cidade de Pelotas ficou em festa após a cobrança de Rafael Foster que garantiu o acesso ao xavante.

Mas a competição não termina aqui. Depois de conquistar o acesso, agora a briga é outra, pelo título. Na próxima fase o Brasil enfrenta a forte equipe do Londrina, por uma vaga na final da Série D do Campeonato Brasileiro. Além dos gaúchos e dos paranaenses, Tombense e Confiança também integrarão a Série C no ano que vem.

Ficha técnica:

Brasiliense:

Edson; Dedê, Fábio Braz, Felipe e Kaká; Douglas e Baiano; Luquinhas(Romarinho/44 do 2º), Gilmar (Thiago Galhardo/19 do 2º) e ZéRoberto (Matheuzinho/32 do 2º); Luiz Carlos

Técnico: Marcos Soares

Brasil de Pelotas:

Eduardo Martini; Wender (Fernando Schneider/40 do 2º), Cirilo, Fernando Cardozo e Rafael Foster; Leandro Leite, Marcio Hahn (Chicão/intervalo) e Washington; Felipe Garcia (MárcioJohnathan/19 do 2º); Nena e Alex Amado


Técnico: Rogério Zimmerman



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