Redação: Tiago Dias / Produção: @rsesporte_com / Fotos: Google Imagens
A total desocupação do Olímpico é um ultimo passo que é necessário para a implosão do Velho Casarão, que fará 60 anos na sexta-feira. Estima-se que no verão de 2015 ocorra a demolição e que o Estádio Olímpico Monumental, fique apenas nas memórias de todos.
A OAS tem como projeto para essa área, onde existe o Olímpico, um complexo imobiliário e comercial, as exigências ambientais para a implosão já foram cumpridas, como permissão junto ao Exército para uso de explosivos e também a retirada dos quero-queros que habitavam o local e no dia da explosão o espaço aéreo será fechado, junto ao 5º Comando Aéreo Regional (Comar).
O plano de ação, já traçado com a Prefeitura prevê, bloqueio de ruas, desocupação momentânea de residencias, desvio de transporte coletivo precisará apenas de uma atualização.
Mais da metade da demolição já foi feita, chamada demolição mecânica, feita com máquinas e muito mais demorada. Faltam apenas a carcaça, arquibancada inferior e as torres de iluminação. Mas ainda falta um pedaço a ser "demolido" pela OAS, uma pedaço burocrático.
Ficou acertado em Grêmio e OAS, na ultima renegociação, que somente após a desoneração da Arena o Grêmio aceitaria a troca. Como a Arena foi dada de garantia junto ao BNDES para o empréstimo feito, será necessário a troca da garantia, por outros bens da Construtora e assim a liberação da Arena, para que depois disso a OAS para fazer o que quiser com o Olímpico.
Também havia previsão de liberação de recursos, para finalizar a transferência de tudo, do Olímpico para Arena, para isso foi liberado R$ 10 milhões para a finalização da área administrativa, quadro social, duas lojas, centro de treinamentos, memorial e departamento consular.
Marcos Herrmann, do Conselho de Administração disse que, "Está tudo pronto, decorado. Caberá ao presidente Fábio Koff determinar o início do funcionamento de cada setor, para que o clube não sofra solução de continuidade".
Uma possível redução do quadro de funcionários após a total mudança para a nova estrutura, não é comentada pela Diretoria, já que usufruiria uma estrutura nova, sem necessidade de tanta manutenção.
A OAS também liberará uma verba para o funcionamento do Instituto Geração Tricolor, que operará em uma estrutura da 800m², ás margens do Guaíba, privilegiando atendimento de crianças que residam no Humaitá, próximo ao CT Luiz Carvalho, que já vem sendo utilizado pelo Grêmio, que ficará pronto até o final do mês.
Mais uma obra, mas essa arcada totalmente pelo Grêmio é o CT de Eldorado do Sul, com 24 hectares, quatro vezes a área da Arena, lá que treinarão e sairão os futuros jogadores do Grêmio.
— Somado o CT com o estádio moderníssimo, teremos uma estrutura sem igual na América Latina — prevê o dirigente.
Presidente do Grêmio Fábio Koff, comentou o prazo limite para saída do Olímpico e alguns pontos que ainda estão pendentes, para que isso ocorra, em entrevista coletiva após sessão solene no Conselho Deliberativo.
- Devemos fazer a migração do pessoal no curso do mês de setembro ou outubro. Temos até 30 de novembro para desocupar o Olímpico. Há questões a serem resolvidas. Mas eu acredito que haja uma solução para que o Grêmio possa ser o operador da Arena em até um ano. As delimitações impostas pelo contrato e seus aditivos praticamente engessaram as receitas do clube. Espero que possamos concluir as negociações até a data do termo final, disse o Presidente.
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