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terça-feira, 26 de maio de 2015

LEIA A 1ª COLETIVA DE ROGER NO GRÊMIO

Redação e Produção: @rsesporte_com / Fotos: Google Imagens


Eram exatamente 17h15 quando Roger Machado ingressou na sala Antônio Augusto, no CT Luiz Carvalho. Aproximadamente 60 profissionais de imprensa lotavam o local aguardando a primeira entrevista coletiva do novo técnico do Grêmio. Após ser apresentado ao elenco profissional, no vestiário, e comandar o primeiro treino, Roger chegou acompanhado pelo presidente, Romildo Bolzan, que fez as honras da casa:

“Todos que trabalham conosco são pessoas formadas dentro do Clube, forjados com os valores e a cultura do Grêmio. O Roger tem essa cultura em sua bagagem. Mora na aldeia, conhece o plantel. Tem todos os requisitos para ter uma grande carreira.”, destacou o presidente gremista.

Visivelmente emocionado, Roger ressaltou sua história dentro do Grêmio como atleta e auxiliar de treinador. Segundo ele, esse DNA deve ser passado ao grupo de jogadores:

Me formei como homem e desportista aqui dentro do Grêmio. Voltar pra casa é uma satisfação e um orgulho. Sei da responsabilidade que assumo, mas podemos construir uma equipe competitiva e que se identifique com o torcedor”, declarou o novo comandante gremista.


"Quando o senhor tocou na minha formação como cidadão e desportista, eu fiz quase toda nesse clube. Formado como homem. É um orgulho acima de tudo poder estar no comando dessa instituição centenária. Voltar para casa é uma satisfação, um prazer enorme. Tenho a absoluta certeza de que a gente pode construir algo muito positivo, resgatar muita coisa, reviver muitas alegrias, construindo uma equipe competitiva, que o nosso torcedor se identifique. Trago dentro de mim o DNA da cria da casa. O que me permite identificar com muita clareza o que o torcedor almeja ver no time do Grêmio. Essa é a vantagem competitiva que tenho, por viver toda a minha vida aqui dentro".

"Com relação à formatação de equipe, o mais importante é eu conseguir, antes de qualquer esquema tático, identificar as características dos jogadores e o modelo mais adequado para explorar isso. Tenho que formatar comportamentos dentro de campo que nos permitam vencer. Fala-se muito na modernidade, mas ser moderno é ser intenso e estar concentrado. É conseguir aplicar todo o seu talento em prol de um indivíduo de grupo, coletivo. Fui um jogador de defesa, mas, como lateral, circulava por todas as partes do campo. Quero uma equipe competitiva, com a cara do Grêmio, jogando um bom futebol".

"Eu também posso citar outros treinadores que, como jogador e auxiliar, foram importantes para a minha construção. Trago dentro de mim o DNA da cria da casa. O que me permite identificar com muita clareza o que o torcedor almeja ver no time do Grêmio. Essa é a vantagem competitiva que tenho, por viver toda a minha vida aqui dentro. Mas há uma diferença entre você ser um auxiliar e você gerir um grupo, administrar um grupo".

"O que me trouxe de volta ao clube foi a minha recente trajetória como treinador no Interior, mas também a minha trajetória como formado dentro do clube. Ter vindo da categoria de base do clube me permite ver muitas coisas que eu consiga intervir e colaborar com a minha capacidade como treinador".

"Queria o mais rápido possível viver a experiência do gramado, já poder fazer a leitura do que estava vendo e estar próximo do grupo para que sintam que estou presente e a partir desse momento ir formando a unidade. Estou ansioso para o dia de amanhã (quarta-feira), para estar logo efetivamente mais próximo da minha realidade, que é a bola".

"Brasileiro é muito equilibrado e hoje temos elenco de jovem com qualidade e de jogadores com rodagem e também de qualidade. Então estamos no mesmo patamar de outras equipes que postulam conquistas no Brasileiro. Claro que preciso ter o discernimento de onde temos que melhorar, mas isso parte muito da confiança do jogador, da autoestima deles. Se elevar o nível deles, tecnicamente vou ter uma resposta melhor, mas não passa por qualidade o problema. É mais o modelo certo, estratégia e também resgatar a identidade e a sintonia com nosso torcedor e fazer com que isso vire a energia, o combustível, juntar com a qualidade para render bem".

"Usar os jovens facilita bastante. Estou por dentro desse grupo, conheço 90% dele e 100% dos meninos da base. Como você frisou, a minha ultima passagem pela comissão técnica permanente eu tinha a com responsabilidade de fazer a transição da base com o profissional, de passar essa minha vivência para eles. Conheço com profundidade as características desses jogadores e vou ter facilidade para identificar o que eles podem oferecer e o que podem colocar à disposição pra mim".

"Há uma cultura a ser implantada, da utilização de jogadores jovens, que foram lançados quando eu comecei. O ajuste financeiro é uma parte apenas, do contexto financeiro das suas escolhas. Tenho um grupo de jovens talentosos, que precisam da tranquilidade para desenvolver seu melhor potencial. Eu tenho jogadores mais experientes que podem ser o suporte emocional, o guarda-chuva, como eu digo. Eu acredito muito em fazer o Brasileirão e o resto das competições de acordo com a grandeza que o nosso clube sempre fez".

"Na medida em que o time tem um jeito de jogar, parte disso é em função dos jogadores, das características. Mas a construção é a do dia a dia, gradativamente. No final de semana, alguma coisa dará pra ver. Três dias de treino, no nosso universo, no universo brasileiro, três treinos é bastante tempo, dá para fazer muita coisa. No domingo vai dar pra ver, sim, alguma coisa que eu acho importante para o Grêmio".

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