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segunda-feira, 22 de junho de 2015

BANRISUL É O FIADOR DO GRÊMIO NA COMPRA DA ARENA

Redação: Francisco Alves / Produção: @rsesporte_com / Fotos: Google Imagens




O Grêmio já tem apoio de 3 bancos que ajudaram no financiamento do BNDES para consolidar a compra da Arena. A confecção da minuta de contrato já está em andamento, a direção projeta para setembro uma simulação de reinauguração da sua casa no Humaitá.

Para que Santander, Banrisul e Banco do Brasil acordassem com a permuta da gestão, o clube se empenhou para reativar a Grêmio Empreendimentos (GE) para tomar conta da administração do novo estádio tricolor.

Entretanto segundo informações do jornalista e radialista Darci Filho o banco gaúcho será o fiador do clube perante os outras instituições financeiras da operação. "Tudo começou pelo BANRISUL o banco dos gaúchos. Como todos sabem o BANRISUL é o patrocinador Master da dupla Grenal. Pois, este patrocínio é o garantidor do negócio com Santander e Banco do Brasil. Como? Se o Grêmio não cumprir com a negociação o BANRISUL paga os bancos e não repassa a verba mensal para o clube, que gira em torno R$ 1,8 milhões mensal. Simples assim. Com este sistema de garantia Santander e Banco do Brasil aceitaram imediatamente", afirma ele em seu blog

Sem operar desde 2013, a empresa passou por uma auditoria para provar aos bancos a inexistência de despesa fluvial. Assim, a Grêmio empreendimentos vai ter total autonomia para governar o estádio (substituindo à Arena Porto-Alegrense, que é controlada pela OAS).

A nova gestora deve ser uma captadora de recursos. Além da campanha de sócios, para aumentar a receita do quadro social para R$ 10 milhões mensais, a nova controladora vai ter um setor dedicado à busca de eventos de todos os portes. Também vão ser procurados novos parceiros comerciais e publicitários. O Grêmio deseja aperfeiçoar a arena em jogos de menor expressão, sendo assim, diminuir os custos totais do Estádio.

Segundo fontes próximas de Romildo Bolzan, quase todo o quadro de funcionários da Arena Porto-Alegrense será ansiado pela GE. Assim, o clube aproveitará o conhecimento de operação acumulado em quase três anos de funcionamento do complexo.

Para ter a gestão da Arena, os R$ 170 milhões restantes do financiamento do BNDES serão assumidos. Além disso, o Olímpico vai ser em definitivo da OAS.

Os bancos acham que as garantias oferecidas pelo clube, (receitas de quadro social, bilheterias e direitos de TV) são bem mais seguras do que os bens da construtora, que estão nas denúncias da operação Lava Jato.

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