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segunda-feira, 22 de junho de 2015

INTER NÃO SERÁ AFETADO POR PRISÃO DO PRESIDENTE DA AG

Redação: Victor Thompsen / Produção: @rsesporte_com / Fotos: Google Imagens



Após a prisão do presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, envolvido na Operação Lava Jato, surgiram duvidas sobre as garantias do contrato do Inter e da BRio (subsidiária do Grupo Andrade Gutierrez criada para tocar a reforma do Beira-Rio).

Ainda que a construtura esteja em uma faze muito ruim, com o envolvimento de seu presidente na Operação Lava Jato, o Inter não tem o que temer.

Para garantir os recursos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Brio ofereceu uma "cesta de garantias", formada por uma fiança em nome da Andrade Gutierrez S.A. e do BTG Pactual Holding (os fiadores do negócio), pelas ações da própria Brio e pelas receitas oriundas do chamado direito real de Superfície (DRS) — que estabelece o direito da empresa de gerir novas áreas como camarotes, cadeiras VIPs, estacionamento e skyboxes.

De acordo com o ex-presidente do Internacional, Giovanni Luigi, um dos responsáveis pela aprovação da parceria na reforma do estádio, o Inter não corre riscos no contrato com a BRio. "O grupo de estudos que foi criado no Inter para analisar minuciosamente o contrato com a Andrade Gutierrez para a reforma avaliou todos os detalhes para evitar que fossemos afetados no futuro. Temos total tranquilidade de que nem Inter, nem Beira-Rio serão afetados por qualquer problema que venha a atingir a AG".

Por meio da assessoria de imprensa, o BNDES se limitou a considerar que "todos os empréstimos foram feitos com garantias sólidas para assegurar o recebimento dos recursos pelo banco".

Como funciona o contrato?

A SPE Holding Beira-Rio S/A (Brio) firmou dois contratos com o BNDES para financiamento da reforma do estádio Beira-Rio. Um tem valor de R$ 183,4 milhões (repassado em duas partes iguais por Banrisul e Banco do Brasil) e, o outro, de R$ 91,7 milhões. Assinados em 9 de abril de 2013 (dia do aniversário do clube), os documentos preveem pagamento mensais durante 13 anos (156 meses), com carência de 24 anos — ou seja, a Brio começou a pagar as parcelas do empréstimo em abril passado.

A SPE Holding Beira-Rio S/A (Brio) é uma sociedade anônima de capital fechado.

Os acionistas do grupo na reforma do estádio que foi sede de cinco jogos na Copa do Mundo de 2014 são o Fundo AG Invest, fundo de investimento pertencente ao Grupo Andrade Gutierrez, com 50% do valor do negócio mais uma ação e o Fundo de Investimentos em Participações Beira Rio, do Grupo BTG Pactual, com 50% do valor menos uma ação.

Visando a Copa do Mundo no Brasil a reforma do estadio Beira-Rio custou R$ 330 milhões e levou dois anos para ser concluída.

No mundial o estadio recebeu cinco jogos:

Fase de grupos: 

França 3x0 Honduras
Austrália 2x3 Holanda
Coreia 2x4 Argélia
Nigéria 2x3 Argentina

Oitavas de final:

Alemanha 2x1 Argélia.

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