Redação: Victor Thompsen / Produção: @rsesporte_com / Fotos: Divulgação Inter
A base do sucesso de uma equipe está na sua categoria de base, a equipe mais elogiada hoje no mundo é o Barcelona e os catalães contam com o tempero de casa para formar sua equipe. Messi, Pique, Xavi e Busquets são apenas alguns do exemplos que saíram das cantera, como é chamada a base do Barça. No Brasil não é diferente, considerado por muitos o melhor time do Brasil hoje, o Internacional também tem em sua base a formação do grupo principal.
Com diversos jogadores de renome revelados pelo clube, como Nilmar, Rafael Sóbis, Alexandre Pato, Taison e Fred, o Colorado é o grande nome quando falamos em revelar jogadores e isso se reflete dentro de campo.
No grupo atual, dos 34 atletas do grupo principal, 15 vieram da base do clube e fizeram que o time subisse de patamar da ultima temporada, quando a equipe decepcionou. "Se um clube não tiver uma base bem fundamentada, não vai colher os resultados lá na frente. Quando começamos essa gestão, a primeira coisa que fizemos foi olhar lá para baixo e ver quem poderia ser aproveitado aqui em cima. Você só vê se um jogador tem potencial, se colocares no grupo e para jogar", explica o diretor de futebol Carlos Pellegrini, que trabalhou na base no início da década passada e foi um dos criadores do Inter B.
Atualmente o Inter está na semifinal da Copa Libertadores da América, competição mais importante na America do Sul e uma pessoa em especial é o grande responsável pela acensão de garotos como Rodrigo Dourado, Willian, Geferson e Valdívia, o técnico uruguaio Diego Aguirre. Muito criticado em sua chegada no clube, implantou um esquema muito usado na Europa de rotação de atletas que deu muito certo. "Esse rodízio faz com que todos estejam no mesmo nível físico. A qualidade técnica é inerente à cada um. Todos estando em condições de jogo, com a parte física equilibrada, é proporcionado aos jogadores da base esse crescimento, que também depende muito do apoio que os mais experientes dão", comenta o diretor.
A ideia de Aguirre deu certo, de criticado passou a ser um ídolo do torcedor, que o coloca com o grande responsável pela ascensão dos garotos e pelo sucesso da equipe que conquistou o Campeonato Gaúcho e faz grande campanha na Libertadores.
Confira quem são as principais revelações do clube que estão no grupo principal:
Goleiros: Alisson, Muriel e Jacsson
Zagueiro: Alan Costa
Laterais: William, Cláudio Winck e Geferson
Volantes: Bertotto e Rodrigo Dourado
Meias: Valdívia e Alisson Farias
Atacantes: Eduardo Sasha, Nilmar, Taiberson e Bruno Gomes.
Confira uma lista feita pela Revista do Inter, em sua edição de 105 apontando 5 razões para o sucesso da base do clube:
1 - Qualidade da base
Desde os tempos de Carlitos e Tesourinha, passando por Falcão, Taffarel e tantos outros, até chegar em Nilmar ou Rodrigo Dourado: as categorias de base do Inter são uma verdadeira mina de ouro e sinônimo de excelência. O trabalho realizado no Celeiro de Ases é reconhecido em qualquer parte e o número de jogadores de alto nível que saem dali chama a atenção. Não é a toa que a estrutura do Clube se tornou referência nacional e muitos jovens sonham em defender a camisa vermelha.
2 - Amor à camisa
Se muitos jogadores que vêm de fora acabam criando um laço forte, imagine então quem é criado dentro do Inter. Muitas vezes, desde a infância, quando o Clube se torna a própria casa do jogador e a camisa a segunda pele. Ele passa a observar os ídolos de perto e sentir-se parte da engrenagem desde cedo. “É fundamental essa questão da camiseta. A identidade com o clube que está o formando. Não é um atleta que vem de fora, ele é criado aqui dentro. Essa identidade forte é uma das principais vantagens. Faz com que ele tenha ainda mais vontade, brigue mais pelo seu espaço”, explica Pellegrini.
3 - Mescla
Um time campeão se faz mesclando a experiência de jogadores tarimbados com a vitalidade dos mais jovens. Pelo menos, a história colorada ensina desta maneira. Foi assim no Rolo Compressor, na dourada década de 70 e com Fernandão e companhia no início deste século, por exemplo. “Essa mistura com a experiência é fundamental. O Juan, por exemplo, não é só um atleta como um ser humano incrível. Ele passa muito da experiência dele, é um jogador campeão por onde passou. O Dida tem um dos maiores cartéis de títulos que um goleiro pode ter. Isso traduz em um aprendizado para os nossos atletas. Tudo que eles passaram na Europa e em outros lugares, eles passam para a garotada que está aqui”, comenta o diretor colorado.
4 - Finanças
Além de render vitórias, títulos e alegria para a torcida colorada, as jóias lapidadas no Celeiro de Ases são a maior fonte de receita do Clube. “É fundamental que a gente revele o maior número de jogadores. O Clube vive muito disso financeiramente. É onde nós temos o maior retorno”, explica Pellegrini. “Se nós temos um dos maiores investimentos em categorias de base no Brasil, nós também temos um dos maiores retornos financeiros”, completa.
5 - Competitividade
Quando um jogador oriundo das categorias de base chega no plantel principal, se depara com um grupo extremamente motivado e profissional, que dá o seu máximo, inclusive, nos treinos. Diante disso, a garotada não tem outra escolha a não ser suar sangue junto. “Eles vêem atletas do nível de D’Alessandro, Juan, Jorge Henrique, Alex e os demais experientes como uma referência. Esses jogadores são exemplo dentro e fora de campo para essa gurizada”, explica Pellegrini. “Nós consideramos que temos um grupo com mais de 30 jogadores e todos estão prontos para jogar. Com o Diego, joga quem estiver melhor e isso tem sido fundamental”, completa o dirigente
Com diversos jogadores de renome revelados pelo clube, como Nilmar, Rafael Sóbis, Alexandre Pato, Taison e Fred, o Colorado é o grande nome quando falamos em revelar jogadores e isso se reflete dentro de campo.
No grupo atual, dos 34 atletas do grupo principal, 15 vieram da base do clube e fizeram que o time subisse de patamar da ultima temporada, quando a equipe decepcionou. "Se um clube não tiver uma base bem fundamentada, não vai colher os resultados lá na frente. Quando começamos essa gestão, a primeira coisa que fizemos foi olhar lá para baixo e ver quem poderia ser aproveitado aqui em cima. Você só vê se um jogador tem potencial, se colocares no grupo e para jogar", explica o diretor de futebol Carlos Pellegrini, que trabalhou na base no início da década passada e foi um dos criadores do Inter B.
A ideia de Aguirre deu certo, de criticado passou a ser um ídolo do torcedor, que o coloca com o grande responsável pela ascensão dos garotos e pelo sucesso da equipe que conquistou o Campeonato Gaúcho e faz grande campanha na Libertadores.
Confira quem são as principais revelações do clube que estão no grupo principal:
Goleiros: Alisson, Muriel e Jacsson
Zagueiro: Alan Costa
Laterais: William, Cláudio Winck e Geferson
Volantes: Bertotto e Rodrigo Dourado
Meias: Valdívia e Alisson Farias
Atacantes: Eduardo Sasha, Nilmar, Taiberson e Bruno Gomes.
Confira uma lista feita pela Revista do Inter, em sua edição de 105 apontando 5 razões para o sucesso da base do clube:
1 - Qualidade da base
Desde os tempos de Carlitos e Tesourinha, passando por Falcão, Taffarel e tantos outros, até chegar em Nilmar ou Rodrigo Dourado: as categorias de base do Inter são uma verdadeira mina de ouro e sinônimo de excelência. O trabalho realizado no Celeiro de Ases é reconhecido em qualquer parte e o número de jogadores de alto nível que saem dali chama a atenção. Não é a toa que a estrutura do Clube se tornou referência nacional e muitos jovens sonham em defender a camisa vermelha.
2 - Amor à camisa
Se muitos jogadores que vêm de fora acabam criando um laço forte, imagine então quem é criado dentro do Inter. Muitas vezes, desde a infância, quando o Clube se torna a própria casa do jogador e a camisa a segunda pele. Ele passa a observar os ídolos de perto e sentir-se parte da engrenagem desde cedo. “É fundamental essa questão da camiseta. A identidade com o clube que está o formando. Não é um atleta que vem de fora, ele é criado aqui dentro. Essa identidade forte é uma das principais vantagens. Faz com que ele tenha ainda mais vontade, brigue mais pelo seu espaço”, explica Pellegrini.
3 - Mescla
Um time campeão se faz mesclando a experiência de jogadores tarimbados com a vitalidade dos mais jovens. Pelo menos, a história colorada ensina desta maneira. Foi assim no Rolo Compressor, na dourada década de 70 e com Fernandão e companhia no início deste século, por exemplo. “Essa mistura com a experiência é fundamental. O Juan, por exemplo, não é só um atleta como um ser humano incrível. Ele passa muito da experiência dele, é um jogador campeão por onde passou. O Dida tem um dos maiores cartéis de títulos que um goleiro pode ter. Isso traduz em um aprendizado para os nossos atletas. Tudo que eles passaram na Europa e em outros lugares, eles passam para a garotada que está aqui”, comenta o diretor colorado.
4 - Finanças
Além de render vitórias, títulos e alegria para a torcida colorada, as jóias lapidadas no Celeiro de Ases são a maior fonte de receita do Clube. “É fundamental que a gente revele o maior número de jogadores. O Clube vive muito disso financeiramente. É onde nós temos o maior retorno”, explica Pellegrini. “Se nós temos um dos maiores investimentos em categorias de base no Brasil, nós também temos um dos maiores retornos financeiros”, completa.
5 - Competitividade
Quando um jogador oriundo das categorias de base chega no plantel principal, se depara com um grupo extremamente motivado e profissional, que dá o seu máximo, inclusive, nos treinos. Diante disso, a garotada não tem outra escolha a não ser suar sangue junto. “Eles vêem atletas do nível de D’Alessandro, Juan, Jorge Henrique, Alex e os demais experientes como uma referência. Esses jogadores são exemplo dentro e fora de campo para essa gurizada”, explica Pellegrini. “Nós consideramos que temos um grupo com mais de 30 jogadores e todos estão prontos para jogar. Com o Diego, joga quem estiver melhor e isso tem sido fundamental”, completa o dirigente
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