Redação: Vitor Kellner / Produção: @rsesporte_com / Fotos: Google Imagens
Atualizado por @rcopetti às 00:09 do dia 23.10.2013
O Grêmio respondeu que: “Não”. E argumentou dizendo que os custos de instalação e a viabilidade técnica impedem a adoção do cadastramento biométrico nos estádios de futebol de Porto Alegre.
O
projeto de lei ainda está em debate na Comissão de Constituição de Justiça. A
proposta ainda não tem data para ser votada em plenário.
Após tomar conhecimento da matéria publicada aqui, o vice-presidente do Conselho de Administração do Grêmio, Odorico Roman entrou em contato via twitter com o jornalista Rafael Copetti para informar mais sobre o caso:
Atualizado por @rcopetti às 00:09 do dia 23.10.2013
O Grêmio respondeu que: “Não”. E argumentou dizendo que os custos de instalação e a viabilidade técnica impedem a adoção do cadastramento biométrico nos estádios de futebol de Porto Alegre.
Você
deve estar pensando como surgiu essa idéia. Na verdade não é uma idéia
qualquer, e sim um projeto de lei que pretende implementar a identificação
digital dos torcedores, de autoria do vereador Alberto Kopittke (PT), que
pretende criar um mecanismo que possa impedir o acesso de torcedores violentos aos
estádios, evitando assim brigas como as vistas recentemente na Geral do Grêmio.
Autor do projeto Kopittke explica como funcionará o sistema: “Que os clubes
percebam que isso vai valorizar o estádio. Mais do que um custo, é um
investimento que, com certeza, vai trazer mais sócios, mais famílias e mais
mulheres, e vai acabar com a idéia de que futebol tem violência”.
O
projeto de lei foi debatido na manhã desta terça-feira na Câmera de Vereadores
da capital, o custo da obra foi avaliado em R$ 500 mil, teve apoio da Brigada
Militar e Ministério Púbico, já os representantes da Arena e do Grêmio se
posicionaram contrários: “Imagina pegar digitais de cinco mil pessoas para um
único jogo? Nós não somos contra esse controle, só queremos que seja factível,
que seja possível fazê-lo sem transtornar o espetáculo”, justificou o
vice-presidente do Conselho de Administração do Grêmio, Odorico Roman. Do lado
do Internacional, nenhum dirigente participou da reunião.
A tentativa Peruana:
O estádio Nacional, em Lima, Peru, instalou em 2012, após a reforma que melhorou as acomodações e incluiu em suas tecnologias de segurança um programa de reconhecimento facial que atua nas 110 câmeras que cobrem o templo do futebol peruano permitindo identificar todos os torcedores que já cadastrados como provocadores de violência dentro do Estádio. Atualmente existe um registro de 5000 mil faces já identificadas.
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