Redação: Tiago Dias / Produção: @rsesporte_com / Fotos: Google Imagens
Retornando ao Grêmio, mas dessa vez como diretor de futebol, Duda Kroeff encara alguns desafios que já tinha enfrentado em 2009/2010, mas na época como Presidente do Grêmio, uma delas é o apertada situação financeira, já que a diretoria projeta a chegada de poucos reforços para a próxima temporada.
Tudo depende da classificação para a Libertadores, que para esse objetivo, a direção já ofereceu prêmio aos jogadores, que virá da premiação da CBF, caso contrário restaria apenas a Copa do Brasil.
Em entrevista a Adriano de Carvalho e Luís Henrique Benfica, Duda Kroeff comenta sobre. "Ficar de fora seria um prejuízo concreto. Os valores de cotas e premiação da Libertadores são importantes. Fora o entusiasmo da torcida, que comparece mais ao estádio", diz Kroeff.
Duda Kroeff trabalhará ao lado de Fábio Koff no comando do vestiário de Felipão, com Rui Costa como executivo de Futebol, Duda já exercia mesma função entre 1997 e 1998, quando Cacalo era Presidente e dirigia o Departamento de Futebol ao lado de Marcos Hermann.
Seu retorno ao Grêmio, se deve também à seu filho, Fernando Kroeff Neto, que voltou da Espanha e assumiu a administração dos negócios da família, dando mais tempo a Duda exercer sua função no Grêmio.
Último presidente a ganhar um titulo pelo Grêmio, o Gaúcho de 2010, Duda promete mudar essa realidade na próxima temporada. "É uma honra da qual eu quero me livrar o quanto antes".
Veja o que Duda falou sobre outros assuntos.
Retorno ao Grêmio
"Voltei pelo doutor Fábio. Gosto muito dele, sempre gostei. Um mês antes da eleição no Conselho ele me ligou dizendo que não ia se candidatar, mas que seria o vice de futebol na chapa do Romildo e queria dividir a responsabilidade comigo. Ele me convidou, insistiu, não consegui dizer não. No futebol, acho que pode ser mais tranquilo. É o que eu mais gosto".
Grupo para 2015
"Vamos aproveitar as categorias de base ao máximo, como já é feito hoje. Uma contratação ou outra a gente sempre tenta fazer. Conversamos sobre nomes. Estamos nos mexendo, mas bem secretamente. O Rui já está ligando, sondando situações. O que não queremos é desfocar destas sete partidas. Seria muito importante estar na Libertadores, até pela parte financeira".
Reforços
"Não vamos enganar o torcedor, ele sabe que a situação é dura e a gente não tem dinheiro. Os clubes estão todos assim. E está ficando cada vez pior. A coisa parece que andou ao contrário após o fim do Clube dos 13. Os clubes tinham de se unir, ao menos para estabelecer um teto salarial. Nunca sobra dinheiro. Você precisa achar um limite entre a ousadia e a irresponsabilidade".
Captação de receitas
"O Romildo leva muita fé no plano de dobrar o número de sócios com a compra da Arena. Mesmo que seja algo a longo prazo, quando se tem uma perspectiva de entrar dinheiro, podemos até adiantar os valores de alguma forma. Não pode é adiantar sabendo que não vai ter esta receita no futuro. Também podemos recorrer a investidores ou empréstimos. As soluções são estas".
Dudu, Alán Ruiz e Zé Roberto
"Já manifestamos o interesse de que eles fiquem. Mas comprá-los não tem como. O Dudu, avaliado em 6 milhões de euros, só com investidor. Vamos tentar a prorrogação do empréstimo. O caso do Zé Roberto, que só termina o contrato, é até mais simples. Ele tem 40 anos, mas fisicamente tem 30. Está jogando bem, é titular. Queremos que ele fique, ao menos, por mais seis meses".
Retorno de Marcelo Moreno
"Temos de falar com o Felipão ainda. No mínimo, é uma bela moeda de troca. Se o Cruzeiro oferecer alguém para ficar com ele, podemos estudar. Tenho a impressão de que o Moreno tem mais facilidade de jogar bem lá no Cruzeiro. Mas isso passará pela decisão do Felipão".
Koff ficará até o fim de 2016?
"Minha sensação é de que ele fica. Ao menos por um ano eu tenho certeza, ele está entusiasmado. Uma vez ele disse a um amigo que voltar à presidência do Grêmio salvou a vida dele. Vindo para cá, ele se incomoda todos os dias (risos). Muita gente achava que era jogada política. Inclusive o Homerinho falava isso. Mas ele vai ficar mesmo".
Saída do Olímpico:
"Não quero ver o dia que implodirem, mas não me apego a coisas materiais. A Arena está tão bonita, tão legal. Quando fui presidente, morria de medo que acontecesse algum acidente no Olímpico. Gastamos R$ 400 mil para reforçar o local onde a geral pulava. A gente olha e é uma pena, mas é vida que segue. Você perde pai, perde mãe e não vai perder um estádio"?
Ida do futebol para o CT:
"Só mudaremos no ano que vem. Existia a ideia de que fosse ainda este ano, mas pedi para parar com isso. O grupo já treina uma vez por semana no CT para dar uma variada. Só que transferir para lá agora seria um erro, pode até atrapalhar nesta reta final do Brasileirão. Toda mudança é meio traumática, por isso vamos permanecer até o final do ano no Olímpico".
Pré-temporada:
"Surgiram convites da Espanha, Estados Unidos e Alemanha. Até agora, são só sondagens. Acho que só vale a pena se for algo vantajoso, que exponha a marca do clube e dê retorno. Se não, aqui na Serra é mais perto de casa. Até comentei isso com o Dr. Fábio. Sempre se fala em exterior, mas, pela minha experiência, acho que vamos acabar em Gramado ou Bento Gonçalves mesmo"
Tudo depende da classificação para a Libertadores, que para esse objetivo, a direção já ofereceu prêmio aos jogadores, que virá da premiação da CBF, caso contrário restaria apenas a Copa do Brasil.
Em entrevista a Adriano de Carvalho e Luís Henrique Benfica, Duda Kroeff comenta sobre. "Ficar de fora seria um prejuízo concreto. Os valores de cotas e premiação da Libertadores são importantes. Fora o entusiasmo da torcida, que comparece mais ao estádio", diz Kroeff.
Duda Kroeff trabalhará ao lado de Fábio Koff no comando do vestiário de Felipão, com Rui Costa como executivo de Futebol, Duda já exercia mesma função entre 1997 e 1998, quando Cacalo era Presidente e dirigia o Departamento de Futebol ao lado de Marcos Hermann.
Seu retorno ao Grêmio, se deve também à seu filho, Fernando Kroeff Neto, que voltou da Espanha e assumiu a administração dos negócios da família, dando mais tempo a Duda exercer sua função no Grêmio.
Último presidente a ganhar um titulo pelo Grêmio, o Gaúcho de 2010, Duda promete mudar essa realidade na próxima temporada. "É uma honra da qual eu quero me livrar o quanto antes".
Veja o que Duda falou sobre outros assuntos.
Retorno ao Grêmio
"Voltei pelo doutor Fábio. Gosto muito dele, sempre gostei. Um mês antes da eleição no Conselho ele me ligou dizendo que não ia se candidatar, mas que seria o vice de futebol na chapa do Romildo e queria dividir a responsabilidade comigo. Ele me convidou, insistiu, não consegui dizer não. No futebol, acho que pode ser mais tranquilo. É o que eu mais gosto".
Grupo para 2015
"Vamos aproveitar as categorias de base ao máximo, como já é feito hoje. Uma contratação ou outra a gente sempre tenta fazer. Conversamos sobre nomes. Estamos nos mexendo, mas bem secretamente. O Rui já está ligando, sondando situações. O que não queremos é desfocar destas sete partidas. Seria muito importante estar na Libertadores, até pela parte financeira".
Reforços
"Não vamos enganar o torcedor, ele sabe que a situação é dura e a gente não tem dinheiro. Os clubes estão todos assim. E está ficando cada vez pior. A coisa parece que andou ao contrário após o fim do Clube dos 13. Os clubes tinham de se unir, ao menos para estabelecer um teto salarial. Nunca sobra dinheiro. Você precisa achar um limite entre a ousadia e a irresponsabilidade".
Captação de receitas
"O Romildo leva muita fé no plano de dobrar o número de sócios com a compra da Arena. Mesmo que seja algo a longo prazo, quando se tem uma perspectiva de entrar dinheiro, podemos até adiantar os valores de alguma forma. Não pode é adiantar sabendo que não vai ter esta receita no futuro. Também podemos recorrer a investidores ou empréstimos. As soluções são estas".
Dudu, Alán Ruiz e Zé Roberto
"Já manifestamos o interesse de que eles fiquem. Mas comprá-los não tem como. O Dudu, avaliado em 6 milhões de euros, só com investidor. Vamos tentar a prorrogação do empréstimo. O caso do Zé Roberto, que só termina o contrato, é até mais simples. Ele tem 40 anos, mas fisicamente tem 30. Está jogando bem, é titular. Queremos que ele fique, ao menos, por mais seis meses".
Retorno de Marcelo Moreno
"Temos de falar com o Felipão ainda. No mínimo, é uma bela moeda de troca. Se o Cruzeiro oferecer alguém para ficar com ele, podemos estudar. Tenho a impressão de que o Moreno tem mais facilidade de jogar bem lá no Cruzeiro. Mas isso passará pela decisão do Felipão".
Koff ficará até o fim de 2016?
"Minha sensação é de que ele fica. Ao menos por um ano eu tenho certeza, ele está entusiasmado. Uma vez ele disse a um amigo que voltar à presidência do Grêmio salvou a vida dele. Vindo para cá, ele se incomoda todos os dias (risos). Muita gente achava que era jogada política. Inclusive o Homerinho falava isso. Mas ele vai ficar mesmo".
Saída do Olímpico:
"Não quero ver o dia que implodirem, mas não me apego a coisas materiais. A Arena está tão bonita, tão legal. Quando fui presidente, morria de medo que acontecesse algum acidente no Olímpico. Gastamos R$ 400 mil para reforçar o local onde a geral pulava. A gente olha e é uma pena, mas é vida que segue. Você perde pai, perde mãe e não vai perder um estádio"?
Ida do futebol para o CT:
"Só mudaremos no ano que vem. Existia a ideia de que fosse ainda este ano, mas pedi para parar com isso. O grupo já treina uma vez por semana no CT para dar uma variada. Só que transferir para lá agora seria um erro, pode até atrapalhar nesta reta final do Brasileirão. Toda mudança é meio traumática, por isso vamos permanecer até o final do ano no Olímpico".
Pré-temporada:
"Surgiram convites da Espanha, Estados Unidos e Alemanha. Até agora, são só sondagens. Acho que só vale a pena se for algo vantajoso, que exponha a marca do clube e dê retorno. Se não, aqui na Serra é mais perto de casa. Até comentei isso com o Dr. Fábio. Sempre se fala em exterior, mas, pela minha experiência, acho que vamos acabar em Gramado ou Bento Gonçalves mesmo"
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