Redação: Vitor Kellner / Produção da postagem: @rsesporte_com / Fonte e Fotos: Zero Hora e ZH.COM
Neste domingo, dia 8 de dezembro, a Arena completa exatamente um
ano que foi inaugurada no amistoso entre Grêmio e Hamburgo, do qual o
Grêmio saiu vitorioso por 2 a 1. O anterior e o atual presidente do Grêmio, bem
como o diretor da OAS analisaram o primeiro ano da Arena.
Em entrevista ao Jornal Zero Hora, Paulo Odone,
ex-presidente do Grêmio analisou da seguinte forma o primeiro ano da nova
casa tricolor: “Eu sinto um misto de orgulho e também um pouco de frustração. Orgulho por ver que a Arena ficou pronta como projetamos 10 anos atrás. Mostrou que, além de porte, segurança e qualidade quase insuperáveis, nesses jogos decisivos que precisou do apoio do torcedor, a Arena teve o espírito da história do Grêmio. Se alguém tinha dúvida de como iria se comportar a torcida, agora não tem mais. Se o Grêmio tiver empenhado, a torcida motivada, a Arena se transforma naquele tambor que se dizia ia ser, uma Bombonera de luxo” acrescentou que: “A frustração era de que ela deveria estar vivendo a pleno a esta altura, que tivesse vida o dia inteiro todos os dias, queria ver o museu inaugurado, churrascarias e área de gastronomia e entretenimento funcionando, com os gremistas circulando por lá todos os dias. Ela foi feita para isso, para ter vida própria, área de shopping, entretenimento. O Museu previsto, que pode receber milhares pessoas por mês ainda não abriu, assim como a churrascaria, a loja âncora. Isso ainda não se cumpriu. Mesmo assim, mostrou que é uma obra de modernidade, que coloca o Grêmio entre as equipes tops do mundo”.
casa tricolor: “Eu sinto um misto de orgulho e também um pouco de frustração. Orgulho por ver que a Arena ficou pronta como projetamos 10 anos atrás. Mostrou que, além de porte, segurança e qualidade quase insuperáveis, nesses jogos decisivos que precisou do apoio do torcedor, a Arena teve o espírito da história do Grêmio. Se alguém tinha dúvida de como iria se comportar a torcida, agora não tem mais. Se o Grêmio tiver empenhado, a torcida motivada, a Arena se transforma naquele tambor que se dizia ia ser, uma Bombonera de luxo” acrescentou que: “A frustração era de que ela deveria estar vivendo a pleno a esta altura, que tivesse vida o dia inteiro todos os dias, queria ver o museu inaugurado, churrascarias e área de gastronomia e entretenimento funcionando, com os gremistas circulando por lá todos os dias. Ela foi feita para isso, para ter vida própria, área de shopping, entretenimento. O Museu previsto, que pode receber milhares pessoas por mês ainda não abriu, assim como a churrascaria, a loja âncora. Isso ainda não se cumpriu. Mesmo assim, mostrou que é uma obra de modernidade, que coloca o Grêmio entre as equipes tops do mundo”.
Fábio Koff, atual presidente do Grêmio, também avaliou o
primeiro ano do novo estádio: “Foi o período em que se procurou melhorar o
contrato que estava firmado para que permitisse ao Grêmio abrir outras
alternativas de receitas, vez que o Grêmio não participa da arrecadação da
arrecadação da receita de jogos. Avançamos muito na negociação. Estamos em fase
de concluir a negociação iniciada há cerca de 10 meses. Para isso, o conselho
de administração requereu reunião do Conselho Deliberativo, que vai ocorrer no
dia 4. O objetivo é que delibere sobre questões pendentes de soluções. A partir
de então, entendo eu, da assinatura das alterações contratuais, as relações do
Grêmio com a Arena tendem a se fortalecer. E não há outra alternativa. A Arena
não vive sem o Grêmio. E o Grêmio, hoje, não vive sem a Arena”.
Carlos Eduardo Paes Barreto, Diretor da OAS também deu sua
opinião sobre o primeiro ano da Arena: “Um ano de muito aprendizado, começamos
a implementar o que a gente vinha planejando. Muitas questões foram acima da
expectativa, outras temos que trabalhar para melhorar. Isso faz parte de
qualquer curva de aprendizado dentro de uma nova concessão”.
Paulo Odone analisou alguns pontos polêmicos do primeiro ano
do Estádio. Sobre o entorno, Odone disse que: “A (BR) 448 que vai inaugurar
agora não previu nada dentro do bairro Humaitá para dar vazão ao trânsito que
chegará na cidade. Pela própria lei, Dnit e governo federal devem intervir por
cinco quilômetros na malha urbana da cidade. Isso se sabia a muito tempo,
Precisa de um trabalho intenso para fazer o governo cumprir. Ninguém, pode
trazer uma BR, quase uma freeway, e de repetente para na cidade, dentro de um
bairro que é antigo e sem nenhuma solução apontada. A 448 tem que continuar por
cinco quilômetros dentro do bairro” e também deu sua opinião sobre o contrato: “ uma
parceria por 20 anos, isso só dá certo se houver um diálogo maduro,
profissional de todas as partes, do Grêmio e da parceira. Esse tipo de
administração, acho maravilhosa, pois a entidade pode fazer com
profissionalismo, como ocorre na Europa, no mundo inteiro. Não tem o negócio de
chegar na porta e dizer que é sobrinho do ex-presidente Paulo Odone e deixa
entrar. É para ser profissional. Entra quem tem direito, quem paga mensalidade
ou compra ingresso. Eu, para visitar a Amsterdam Arena, o arquiteto, diretor da
entidade, teve que comprar ingressos para a gente. É preciso ter uma constante
negociação, diálogo. Todo mundo quer ganhar com a Arena, o Grêmio é o maior
interessado, e a OAS também, porque parte da conta para construir o estádio vai
ser paga em 20 anos pelo sucesso da Arena. Diálogo para corrigir o que for
necessário. Não pode é que, quando perguntam para a gente e você fala que não
pode desfazer da Arena, fala em tiro no pé, dizerem que você está defendendo a
OAS contra o Grêmio. Isso é mau-caratice. Eu defendo o patrimônio do Grêmio, e
isso que, às vezes, as pessoas não se dão conta quando fazem um certo tipo de
crítica”.
Fábio Koff esclareceu pontos como o lucro do Grêmio na
Arena: “O Grêmio não participa da receita, tem uma participação restrita a 65%
do lucro líquido apurado ao final de cada semestre. Na projeção dos técnicos,
esses lucros serão favoráveis ao Grêmio a partir do sétimo ou oitavo ano. Antes
disso, não. Porque há o pagamento do financiamento. Cabe a atual administração
buscar outros mecanismos de receitas, que não estejam, obrigatoriamente,
ligadas à Arena. É o que estamos buscando” e explicou também mais alguns
detalhes sobre o contrato: “Não tem data, depende do Conselho Deliberativo. O
atraso não foi decorrente de conflito de interesses. É que o contrato previa
uma vistoria final para a troca das chaves. E esse trabalho técnico nos foi
entregue no princípio de outubro. A partir dessa vistoria, alguns reparos foram
feitos, atendidos prontamente pela OAS, alguns ficaram pendentes com prazo e
compromisso para realizá-los. E o que não se encontrou solução, foi encaminhado
para o Conselho Deliberativo. Contratamos auditoria capaz, contratamos advogado
especializado no tema, contratamos empresas técnicas para efetuar vistorias,
fez-se tudo o que era possível. O que não era possível fazer era inaugurar a
obra em 8 de dezembro de 2012 e o Grêmio se mudar para lá em 2 de janeiro.
Primeiro, porque a inauguração foi a título precário. Segundo porque foi feita
sem a vistoria final prevista no contrato” e respondeu sobre as obras do
entorno: “Evidentemente que preocupa, não só as vias de acesso, mas o retrato
de um quadro social muito triste, esgoto a céu aberto, zona pobre, abandonada
pelo poder público”.
Carlos Eduardo Paes Barreto dá o ponto de vista da OAS
sobre as obras do entorno: “Preocupa pelo fato de oferecermos conforto aos
nossos torcedores e para os futuros moradores. Todos os projetos estão prontos.
A gente está, em conjunto com todas as entidades, buscando as soluções
financeiras para que possa implementar o mais breve possível”, sobre a
assinatura do contrato: “Estamos trabalhando os últimos detalhes para que seja
o mais rápido possível. O Grêmio apresentou esta data, se a gente conseguir
resolver as últimas questões, será no dia 5”, explicou a venda do Naming rights:
“Acreditamos que vamos ter concretização pós Copa do Mundo, no segundo
semestre do ano que vem. Tem várias empresas encaminhadas, que poderão se
concretizar, mas nada alinhavado” e destacou que a Arena é um palco multiuso: “Nosso
uso principal é o futebol, é um estádio de futebol com possibilidades diversas.
Nosso calendário do futebol é muito extenso e complexo, permite poucas
utilizações durante a temporada. A dificuldade de trazer grandes shows que
competem com o futebol é essa”.
Relembre gols marcantes do primeiro ano da Arena.
1º Gol da Arena - André Lima - Grêmio 2 x 1 Hamburgo - 08/12/2012
Relembre gols marcantes do primeiro ano da Arena.
1º Gol da Arena - André Lima - Grêmio 2 x 1 Hamburgo - 08/12/2012
1º Gol em jogos oficiais - Elano - Grêmio 1 x 0 LDU - 30/01/2013
O Golaço do primeiro ano - Maxi Rodriguez - Grêmio 2 x 1 Flamengo - 17 /11/2013
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