Redação: Lucas Sommer Goulart / Produção: @rsesporte_com / Fotos: Google Imagens
Noveletto ainda lembrou que segundo o artigo 52 da Lei Pelé, o “tribunal desportivo é o único órgão competente para instaurar e julgar processos".
Ao ser perguntado pelo jornal Zero Hora sobre se a FGF irá tomar alguma atitude em relação aos casos de Racismo, Noveletto respondeu:
“O que pode fazer neste momento é repudiar. Não aceitar agressões raciais de forma alguma. Agora, eu não tenho autoridade para dar um canetaço, rebaixar clube. Quem tem este poder é o tribunal (Tribunal de Justiça Desportiva). Há muito tempo a Lei Pelé tirou esta atribuição das federações e passou aos tribunais. Veja o que aconteceu lá em São Paulo: foi o presidente do tribunal quem decidiu interditar o estádio. Ele pode, eu não. Ele pode até me suspender se quiser. Na sexta-feira, quando saiu a notícia da interdição do estádio de Mogi Mirim (onde o volante Arouca, do Santos, sofreu insultos racistas), a imprensa logo veio me cobrar uma atitude semelhante. Mas depois viram que não é bem assim. Isso é uma questão de educação. Não basta uma coisinha aqui e ali. Espero que o tribunal faça um julgamento forte na quinta-feira, que dê exemplo, que comece agora a coibir casos como este”.
Lembre do caso clicando AQUI.
O Esportivo foi denunciado pela Procuradoria no artigo 243-G que fala em "praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência".
O artigo 243-G prevê pena de multa e perda de pontos. Com isso, o Esportivo perderia os 3 pontos da vitória em cima do Veranópolis, e com isso ser rebaixado no campeonato gaúcho.
Francisco Noveletto, presidente da Federação Gaúcha de Futebol, diz que apenas o presidente do Tribunal de Justiça Desportiva pode tomar decisão de interdição do estádio ou punição ao Esportivo.
“O que pode fazer neste momento é repudiar. Não aceitar agressões raciais de forma alguma. Agora, eu não tenho autoridade para dar um canetaço, rebaixar clube. Quem tem este poder é o tribunal (Tribunal de Justiça Desportiva). Há muito tempo a Lei Pelé tirou esta atribuição das federações e passou aos tribunais. Veja o que aconteceu lá em São Paulo: foi o presidente do tribunal quem decidiu interditar o estádio. Ele pode, eu não. Ele pode até me suspender se quiser. Na sexta-feira, quando saiu a notícia da interdição do estádio de Mogi Mirim (onde o volante Arouca, do Santos, sofreu insultos racistas), a imprensa logo veio me cobrar uma atitude semelhante. Mas depois viram que não é bem assim. Isso é uma questão de educação. Não basta uma coisinha aqui e ali. Espero que o tribunal faça um julgamento forte na quinta-feira, que dê exemplo, que comece agora a coibir casos como este”.
Lembre do caso clicando AQUI.
O Esportivo foi denunciado pela Procuradoria no artigo 243-G que fala em "praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência". O artigo 243-G prevê pena de multa e perda de pontos. Com isso, o Esportivo perderia os 3 pontos da vitória em cima do Veranópolis, e com isso ser rebaixado no campeonato gaúcho.
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