Redação: Tiago Dias / Produção: @rsesporte_com / Fotos: Google Imagens
Patrícia Moreira da Silva que trabalhava no Centro Médico-Odontológico da Brigada Militar e foi afastada após os episódios de racismo contra o goleiro Aranha do Santos, onde foi flagrada pela TV ofendendo o goleiro, receberá uma chance de trabalho e também uma chance de provar que mudou, trabalhará na ONG Cufa, a Central Única de Favelas, que tem o rapper MV Bill como embaixador. A ONG tem escritórios em varias cidades do Pais.
Ela atuará na área administrativa, também participará de um painel com Tinga, ex-jogador da Dulpa Gre-Nal, em Minas Gerais, mas sem data ainda. Ela começará na segunda-feira. Patricia contou a Zero Hora, que pretende se tornar símbolo de combate ao racismo e que já se relacionou com negros.
Patricia que teve que deixar sua casa, que foi alvo de incendia e apedrejamento, está morando com familiares, tem medo de morar no mesmo bairro e que para dormir usa remédios.
— Me sinto uma prisioneira.
Patricia reiterou que não é racista, criticou tudo que vem sofrendo pelo ocorrido, pessoalmente e muito pelas redes sociais e que não pretende mais procurar o Goleiro. Informou também que é normal ouvir durante jogos na Arena torcedores gritando "macaco".
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