Redação: Victor Thompsen / Produção: @rsesporte_com / Fotos: Google Imagens
O torcedor gremista ainda terá de esperar um pouco para dizer que a Arena é realmente do Grêmio. Ainda que o Grêmio e a OAS estejam acertados, a negociação ainda depende da concordância dos bancos envolvidos no negócio.
A operação necessita da concordância dos bancos Santander, Banrisul e Banco do Brasil - os repassadores do financiamento obtido junto ao BNDES para a construção. Como a Arena é a uma das garantias dadas pela OAS aos bancos, a empresa terá de desonerar o estádio antes de repassá-lo ao Grêmio. Ou manter tudo como está, dependendo da relação a ser estabelecida entre as partes. A situação ideal seria a OAS substituir a Arena por outros bens como garantia pelo financiamento.
A proposta do Grêmio para compra da Arena junto à OAS é de R$ 396 milhões, a serem pagos ao longo de 20 anos. Além disso, o clube entregaria o terreno do estádio Olímpico para sua posterior implosão - que dará lugar a um empreendimento imobiliário e comercial. Se o negócio realmente sair o Grêmio assumiria o controle integral da gestão da Arena e passaria a explorar as receitas geradas pelo estádio, como bilheteria, estacionamentos, camarotes, publicidade, espaços comerciais e até o naming rights. A OAS seguiria no controle do empreendimento Liberdade (torres residenciais ao lado da Arena) e também receberia a escritura do terreno do Estádio Olímpico. Desta forma, a Arena será do Grêmio, definitivamente.
As negociações entre Grêmio e OAS são feitas pelo ex-presidente gremista Fabio Koff e pelo então presidente Romildo Bolzan Jr, já pelo lado da empreiteira o responsável pelas negociações é o diretor superintendente da OAS/Arenas, Felippe Padovani.
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