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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

CBF PEDE UNIÃO PELO HEXA EM 2014

Redação: @rcopetti / Imagens: Google / Produção: @rsesporte_com


Marin dá tchau para Mano Menezes que deseja sorte à Seleção.

Quando o ex-técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes ganhou um caneco do Superclássico das Américas nos pênaltis, mas com derrota nos 90min, surgiu naquele jogo contra os reservas da Argentina, em Buenos Aires a chance que José Maria Marin, presidente da CBF desejava para fazer mudanças que há tanto tempo ansiava, após assumir o cargo da entidade máxima do futebol nacional.

Não levou nem 72h para demitir Mano Menezes e sua comissão técnica. Já sabendo há meses que seu cargo estava a perigo, Mano muito elegante ao falar de sua demissão, desejou sorte e sucesso para seleção. Fim de um ciclo que convocou mais de 100 jogadores e levou 2 anos para começar a definir um time estável visando a Copa das Confederações e a Copa 2014. É verdade que também teve conquistas, mas as competições que perdeu foram mais pesadas do que as vitórias e isso foi decisivo para sua saída.



NOVOS COMANDANTES:

No dia 29 de novembro, o presidente da CBF anunciou o que todo o Brasil já sabia. Após 10 anos, Felipão estaria de volta à Seleção Brasileira, juntamente com Carlos Alberto Parreira como coordenador técnico. Confira abaixo algumas declarações dois novos comandantes da canarinho.



Felipão:


"Não penso que seja mais difícil agora ou antes. Eu me sinto mais motivado, mais jovem e em condições. As dificuldades podem ser um pouco diferentes, mas são parecidas. Apenas a sequência do trabalho vai mostrar como vamos seguir. Como disse o Parreira, nós temos a obrigação, sim, de ganharmos o título. Porque jogamos em casa. Não somos favoritos, mas até lá vamos trabalhar para isso. Se fizermos uma Copa do Mundo, como temos cinco títulos, não podemos ter o intuito de ser vice, terceiro ou quarto".

"Em 2002, saímos daqui com uma imagem muito frágil. Passamos a imagem de que se chegássemos à semifinal, já estava de bom tamanho. Agora não, temos que dar aos torcedores a chance de acreditar e serem jogadores junto conosco".

"Nós vamos fazer a convocação 15, 17 dias antes dos jogos. Então o presidente não vai saber dois dias antes, mas sim 17 dias antes".

"Ótimo estrear com a Inglaterra, um país que eu morei e trabalhei por sete ou oito meses. Adorei passar por lá, tenho uma simpatia muito grande do povo inglês e pelo povo inglês. Claro que não vamos começar do zero, isso não existe. Quando começamos em 2002, também pegamos uma base. Depois, fomos colocando mudanças. Cada técnico tem um pensamento, uma forma de trabalhar".

"A torcida pode não estar confiante, ou ter alguma dúvida, mas nós vamos trabalhar para que esse conceito de que nós temos, a obrigação de trabalharmos para vencer a Copa, seja entendido pelo nosso torcedor. Não vou falar em termos de família Scolari, mas de um ambiente em que exista união, envolvimento entre a torcida e a Seleção e que todos tenham uma participação".
 


Parreira:
 
"Seleção Brasileira faz bem, aquela chama, aquela adrenalina. Voltar à Seleção do Brasil, disputando uma Copa do Mundo aqui. Pela primeira vez, na África do Sul, eu treinei uma equipe sede. É uma emoção muito grande, é um grande envolvimento. "Faça-nos orgulhosos" era um outdoor na África do Sul. É isso que nós queremos, a Seleção tem que se sentir amparada, jogar em casa".


"A gente está aqui para colaborar, com ideias e conceitos diferentes. Vou me sentir útil na medida que eu possa colaborar com Felipão, que é a figura principal da comissão técnica".
 

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