Produção: @rsesporte_com / Fonte e Fotos: PlayPress Assessoria
Ao mesmo tempo em que as novas arenas e a realização da Copa do Mundo no Brasil empolgam os amantes do futebol, trazem consigo uma série de preocupações que estão relacionadas ao modelo que está sendo implantado no país. O assunto foi debatido durante o Seminário Futebol em Debate, promovido pelo Movimento Grêmio Independente (MGI), em Porto Alegre, na noite desta terça-feira (06/08).
Mais do que uma conversa de apaixonados pelo esporte mais popular do Brasil, o evento trouxe ideias de como um clube de futebol deve gerir suas novas arenas para que um estádio moderno consiga trazer lucro e público, sem que as verbas de televisão sejam as receitas principais.
O evento, que ocorreu no Centro de Eventos Carlos Gomes, iniciou com a palestra do especializado em planejamento e gestão de arenas esportivas, o economista Ricardo Araújo. Diferentemente do que muitos pensam, o especialista mostrou que não há qualquer elitização do futebol brasileiro, provando com dados comparativos do Brasil com Inglaterra, que o ticket médio aqui ainda é baixo.
- É importante debater sobre as novas arenas e a gestão dos clubes com a mídia. A plateia participou muito e foi ativa. O público participou com perguntas e indagações sobre os temas e demonstrou que estava interessado na discussão - destacou Araújo.
O tema "Gestão de novas arenas", contou também com a participação do especialista em gestão esportiva Amir Somoggi. O palestrante defendeu o conceito de arenas 24/7, ou seja, que funcionam 24 horas por dia e 7 dias por semana, acrescentando que a Arena do Grêmio já está adequada a essa filosofia.
- Esse debate é muito importante. Os temas são fundamentais para o desenvolvimento do futebol. A iniciativa do MGI demonstra que o grupo está preocupado em discutir os temas essenciais para a indústria do futebol. Fiquei contente em ver que a casa estava cheia, pois isso significa que o público quer discutir os temas - relatou Somoggi.
O caso da Allianz Arena foi exibido aos presentes demonstrando que da receita total do estádio apenas 17% sai do bolso de torcedores, sendo o maior percentual obtido em venda de Box executivos (43%) seguido de naming rights (20%).
O outro destaque do seminário foi a palestra do jornalista dos canais ESPN, Paulo Calçade. Em parceria com Somoggi, Calçade falou sobre as relações dos clubes de futebol com a mídia e com os torcedores.
- Eu não estou aqui como o dono da verdade, mas apenas como uma opinião sobre as novas arenas e como os clubes devem se portar diante dessa novidade. Hoje vemos muitos clubes grandes em crise por problemas financeiros ou por má gestão, então é importante que algumas pessoas queiram discutir o assunto para melhorar o futebol e a gestão no futebol. Todos precisam se transformar, desde o clube, a torcida, a própria mídia, o departamento de marketing do clube, o jogador, o treinador e o modelo de gestão - ressaltou Calçade.
Estavam presentes no seminário o presidente do Conselho Deliberativo do Grêmio, Raul Régis de Freitas Lima, o vice presidente do Grêmio, Odorico Roman, o presidente do Conselho Fiscal do Grêmio, Jeferson Thomas, o vice presidente do Conselho Deliberativo do Grêmio, Milton Cardoso, e dos representantes da Arena, Gilmar Machado e Arthur Porto Alegre.
- O seminário foi fantástico. Completamente diferenciado. Nunca houve nada parecido e os palestrantes são de muita qualidade. O MGI marca um golaço com o evento. O Futebol em Debate só comprova que queremos qualificar um grupo que pensa em assumir o clube no futuro - avaliou o presidente do Conselho Consultivo do
Movimento Grêmio Independente, Homero Bellini Júnior.
Com a intenção de ser mais participativo dentro do Grêmio, o sócio patrimonial Jonatas Jacob Viero, frequentador assíduo da Arena, se inscreveu para participar do seminário logo que viu um anúncio em uma rede social.
- O evento foi bem interessante. Esses são assuntos que estão na pauta do futebol brasileiro. A Arena do Grêmio é algo novo, principalmente para o clube. O público ainda não está acostumado com os temas debatidos aqui e precisa aprender a lidar ainda - falou Viero.
Um dado trouxe otimismo para os gaúchos: Grêmio e Inter estão em segundo e terceiro lugar, respectivamente, entre os clubes com as maiores perspectivas de ganhos com os novos estádios ficando atrás apenas do São Paulo.
Distanciamento do modelo brasileiro da realidade em países como Inglaterra, Espanha e Alemanha chama a atenção de palestrantes de seminário promovido pelo Movimento Grêmio Independente
Mais do que uma conversa de apaixonados pelo esporte mais popular do Brasil, o evento trouxe ideias de como um clube de futebol deve gerir suas novas arenas para que um estádio moderno consiga trazer lucro e público, sem que as verbas de televisão sejam as receitas principais.
O evento, que ocorreu no Centro de Eventos Carlos Gomes, iniciou com a palestra do especializado em planejamento e gestão de arenas esportivas, o economista Ricardo Araújo. Diferentemente do que muitos pensam, o especialista mostrou que não há qualquer elitização do futebol brasileiro, provando com dados comparativos do Brasil com Inglaterra, que o ticket médio aqui ainda é baixo.
- É importante debater sobre as novas arenas e a gestão dos clubes com a mídia. A plateia participou muito e foi ativa. O público participou com perguntas e indagações sobre os temas e demonstrou que estava interessado na discussão - destacou Araújo.
O tema "Gestão de novas arenas", contou também com a participação do especialista em gestão esportiva Amir Somoggi. O palestrante defendeu o conceito de arenas 24/7, ou seja, que funcionam 24 horas por dia e 7 dias por semana, acrescentando que a Arena do Grêmio já está adequada a essa filosofia.
- Esse debate é muito importante. Os temas são fundamentais para o desenvolvimento do futebol. A iniciativa do MGI demonstra que o grupo está preocupado em discutir os temas essenciais para a indústria do futebol. Fiquei contente em ver que a casa estava cheia, pois isso significa que o público quer discutir os temas - relatou Somoggi.
O caso da Allianz Arena foi exibido aos presentes demonstrando que da receita total do estádio apenas 17% sai do bolso de torcedores, sendo o maior percentual obtido em venda de Box executivos (43%) seguido de naming rights (20%).
O outro destaque do seminário foi a palestra do jornalista dos canais ESPN, Paulo Calçade. Em parceria com Somoggi, Calçade falou sobre as relações dos clubes de futebol com a mídia e com os torcedores.
- Eu não estou aqui como o dono da verdade, mas apenas como uma opinião sobre as novas arenas e como os clubes devem se portar diante dessa novidade. Hoje vemos muitos clubes grandes em crise por problemas financeiros ou por má gestão, então é importante que algumas pessoas queiram discutir o assunto para melhorar o futebol e a gestão no futebol. Todos precisam se transformar, desde o clube, a torcida, a própria mídia, o departamento de marketing do clube, o jogador, o treinador e o modelo de gestão - ressaltou Calçade.
Estavam presentes no seminário o presidente do Conselho Deliberativo do Grêmio, Raul Régis de Freitas Lima, o vice presidente do Grêmio, Odorico Roman, o presidente do Conselho Fiscal do Grêmio, Jeferson Thomas, o vice presidente do Conselho Deliberativo do Grêmio, Milton Cardoso, e dos representantes da Arena, Gilmar Machado e Arthur Porto Alegre.
- O seminário foi fantástico. Completamente diferenciado. Nunca houve nada parecido e os palestrantes são de muita qualidade. O MGI marca um golaço com o evento. O Futebol em Debate só comprova que queremos qualificar um grupo que pensa em assumir o clube no futuro - avaliou o presidente do Conselho Consultivo do
Movimento Grêmio Independente, Homero Bellini Júnior.
Com a intenção de ser mais participativo dentro do Grêmio, o sócio patrimonial Jonatas Jacob Viero, frequentador assíduo da Arena, se inscreveu para participar do seminário logo que viu um anúncio em uma rede social.
- O evento foi bem interessante. Esses são assuntos que estão na pauta do futebol brasileiro. A Arena do Grêmio é algo novo, principalmente para o clube. O público ainda não está acostumado com os temas debatidos aqui e precisa aprender a lidar ainda - falou Viero.
Um dado trouxe otimismo para os gaúchos: Grêmio e Inter estão em segundo e terceiro lugar, respectivamente, entre os clubes com as maiores perspectivas de ganhos com os novos estádios ficando atrás apenas do São Paulo.
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