Redação: Rafael Ribeiro / Comentário: Pamela Fernandes / Revisão e Produção: @rsesporte_com / Fotos: O Pioneiro.
Festa da Papada em Caxias do Sul, após três temporadas na Série D, o Juventude conseguiu o tão sonhado acesso, na tarde de hoje enfrentou o Metropolitano de SC pelas quartas de finais do Brasileiro Série D no estádio Alfredo Jaconi, depois de empatar em 2x2 na partida de ida em Blumenau, o clube gaúcho precisava de uma vitória simples ou empates em 0x0 e 1x1 pra ficar com vaga, e num jogo sem gols, o Juventude cumpriu seu objetivo e se classificou para a Série C do Brasileiro.
O Jogo
Juventude e Metropolitano entraram com um objetivo bem simples, não levar gols, ambos posicionados com duas linhas de quatro buscando mais consistência defensiva e tentando arriscar contra-ataques, fizeram um jogo tecnicamente muito fraco, digno de Série D, a partida se desenvolveu no meio-de-campo, com os dois times correndo muito, mas limitados pela pouca qualidade, ficaram impossibilitados de criarem oportunidades claras de marcar, salvo uma chance do Metropolitano na metade da segunda etapa.
No primeiro tempo, o máximo que aconteceu para o Juventude foram uma falta cobrada aos 9 minutos de jogo pelo lateral Murilo que passou por sobre o gol, e aos 29 o zagueiro Rafael Pereira aproveitou uma cobrança de escanteio e escorou para as mãos do goleiro Dida. O Metropolitano por sua vez conseguiu a uma finalização para longe do gol durante a primeira etapa.
Na volta do intervalo, a partida continuou truncada, na base da vontade, o Juventude tentou arriscar uns ataques, todos sem sucesso, o lance polêmico ficou por conta de um pênalti não marcado em favor do Auriverde reclamado pelos jogadores após um carrinho sofrido pela meia Diogo Oliveira. A única chance efetiva de gol ocorreu aos 32 do segundo tempo, no único contra-ataque encaixado pelo Metropolitano, o atacante Jones serviu ao meia Edmar que driblou o goleiro Fernando e tocou para o gol, o lance foi salvo pelo zagueiros Diogo que se jogou na bola para evitar o gol que decretaria a desclassificação.
Após isso, a partida se resumiu a cruzamentos lotéricos do Metropolitano e o Juventude tentando segurar a bola no ataque. Ao final do jogo, a torcida da Papada pode comemorar a volta a Série C de 2014 invadindo o gramado do Alfredo Jaconi.
Coletiva
Só deu tempo para o técnico Lisca dizer "Acabou o sofrimento, acabou o peso. É muito pesado jogar a Série D. O Juventude é um clube que tem uma história maravilhosa, não poderia estar na quarta divisão. O clube penou, ficou um período sem série, mas ainda está longe de seu caminho. Ainda tem de trabalhar muito. Espero que isso inspire cada vez mais a diretoria e os jogadores. Toda responsabilidade era nossa. Talvez este tenha sido um dos jogos mais nervosos da minha carreira. O grupo não poderia deixar passar. Era tudo que sonhávamos", analisou o treinador,
Para completar ainda disse "Esta é uma conquista que prova a qualidade, a união e a força desse grupo. Todos aqui dentro são merecedores. O Metropolitano foi um time muito forte e as dificuldades eram inevitáveis. Garantimos o acesso, e esse era o grande objetivo. Mas precisamos continuar trabalhando e quarta-feira já tem jogo pela Willy Sanvitto". Neste instante os jogadores invadiram a sala de imprensa com espumantes e água e deram um verdadeiro banho no treinador que sorridente exclamou – Entrevista? Não precisa de entrevista agora! ao sair da sala junto dos jogadores e comissão técnica.
Comentário da torcedora Pami Fernandes:
O que ocorreu hoje já era de se esperar de um time que cada vez mais está ganhando destaque; Atualmente a categoria de base consegue lançar jogadores que são aproveitados pelo nosso time principal, afinal o sistema tático dos jogos conseguiu equilibrar as deficiências comuns dos jogadores, não esquecendo que o grupo estava, como um todo engajado na disputa. Acredito que "ajudou" na volta a série C, foi a identificação do treinador com a equipe e os torcedores, afinal todos estavam com o mesmo objetivo, de subir. Dá-lhe Papo, agora vamos buscar o título da série D.
Juventude 0 x 0 Metropolitano
Local: Estádio Alfredo Jaconi, Caxias do Sul / Árbitro: Pablo dos Santos Alves Assistentes: Fabiano da Silva Ramires e Guilherme Dias Camilo
Juventude: Fernando; Murilo, Rafael Pereira, Diogo e Gerley; Rodrigo Possebon, Rogerinho (Chicão), Diogo Oliveira (Dê) e Itaqui; Douglas (Mika e Zulu. Técnico: Lisca.
Metropolitano: Dida; Alessandro, Marcus Vinicius, Elton e Alexandre Carvalho; Leandro Melo, Everton Cezar (Juliano Mineiro), Paulinho (Max) e Diego Torres; Jones e Maurinho (Edmar). Técnico: Abel Ribeiro.
O Jogo
Juventude e Metropolitano entraram com um objetivo bem simples, não levar gols, ambos posicionados com duas linhas de quatro buscando mais consistência defensiva e tentando arriscar contra-ataques, fizeram um jogo tecnicamente muito fraco, digno de Série D, a partida se desenvolveu no meio-de-campo, com os dois times correndo muito, mas limitados pela pouca qualidade, ficaram impossibilitados de criarem oportunidades claras de marcar, salvo uma chance do Metropolitano na metade da segunda etapa.
No primeiro tempo, o máximo que aconteceu para o Juventude foram uma falta cobrada aos 9 minutos de jogo pelo lateral Murilo que passou por sobre o gol, e aos 29 o zagueiro Rafael Pereira aproveitou uma cobrança de escanteio e escorou para as mãos do goleiro Dida. O Metropolitano por sua vez conseguiu a uma finalização para longe do gol durante a primeira etapa.
Na volta do intervalo, a partida continuou truncada, na base da vontade, o Juventude tentou arriscar uns ataques, todos sem sucesso, o lance polêmico ficou por conta de um pênalti não marcado em favor do Auriverde reclamado pelos jogadores após um carrinho sofrido pela meia Diogo Oliveira. A única chance efetiva de gol ocorreu aos 32 do segundo tempo, no único contra-ataque encaixado pelo Metropolitano, o atacante Jones serviu ao meia Edmar que driblou o goleiro Fernando e tocou para o gol, o lance foi salvo pelo zagueiros Diogo que se jogou na bola para evitar o gol que decretaria a desclassificação.
Coletiva
Só deu tempo para o técnico Lisca dizer "Acabou o sofrimento, acabou o peso. É muito pesado jogar a Série D. O Juventude é um clube que tem uma história maravilhosa, não poderia estar na quarta divisão. O clube penou, ficou um período sem série, mas ainda está longe de seu caminho. Ainda tem de trabalhar muito. Espero que isso inspire cada vez mais a diretoria e os jogadores. Toda responsabilidade era nossa. Talvez este tenha sido um dos jogos mais nervosos da minha carreira. O grupo não poderia deixar passar. Era tudo que sonhávamos", analisou o treinador,
Para completar ainda disse "Esta é uma conquista que prova a qualidade, a união e a força desse grupo. Todos aqui dentro são merecedores. O Metropolitano foi um time muito forte e as dificuldades eram inevitáveis. Garantimos o acesso, e esse era o grande objetivo. Mas precisamos continuar trabalhando e quarta-feira já tem jogo pela Willy Sanvitto". Neste instante os jogadores invadiram a sala de imprensa com espumantes e água e deram um verdadeiro banho no treinador que sorridente exclamou – Entrevista? Não precisa de entrevista agora! ao sair da sala junto dos jogadores e comissão técnica.
Comentário da torcedora Pami Fernandes:
O que ocorreu hoje já era de se esperar de um time que cada vez mais está ganhando destaque; Atualmente a categoria de base consegue lançar jogadores que são aproveitados pelo nosso time principal, afinal o sistema tático dos jogos conseguiu equilibrar as deficiências comuns dos jogadores, não esquecendo que o grupo estava, como um todo engajado na disputa. Acredito que "ajudou" na volta a série C, foi a identificação do treinador com a equipe e os torcedores, afinal todos estavam com o mesmo objetivo, de subir. Dá-lhe Papo, agora vamos buscar o título da série D.
Juventude 0 x 0 Metropolitano
Local: Estádio Alfredo Jaconi, Caxias do Sul / Árbitro: Pablo dos Santos Alves Assistentes: Fabiano da Silva Ramires e Guilherme Dias Camilo
Juventude: Fernando; Murilo, Rafael Pereira, Diogo e Gerley; Rodrigo Possebon, Rogerinho (Chicão), Diogo Oliveira (Dê) e Itaqui; Douglas (Mika e Zulu. Técnico: Lisca.
Metropolitano: Dida; Alessandro, Marcus Vinicius, Elton e Alexandre Carvalho; Leandro Melo, Everton Cezar (Juliano Mineiro), Paulinho (Max) e Diego Torres; Jones e Maurinho (Edmar). Técnico: Abel Ribeiro.
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