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sábado, 11 de janeiro de 2014

ESPECIAL: GERAL DO GRÊMIO: 13 ANOS DE POLÊMICAS

Redação: Vitor Kellner / Produção: @rsesporte_com / Foto: Google Imagens



Criada em 2001 a Geral do Grêmio é uma das maiores torcidas do Brasil. Tem por característica ser uma torcida de livre adesão, sem mensalidade, uniforme padrão ou controle de participantes. Outro adjetivo da Geral do Grêmio era a avalanche criada em 2005 no Estádio Olímpico, quando da disputa da Série B. Todavia o movimento foi proibido pelo Ministério Público após o dia 30 de janeiro de 2013 devido a um incidente após o gol de Elano contra a LDU na pré-Libertadores. 

Desde a sua fundação a Geral tem sofrido críticas por seus integrantes se envolverem em brigas com torcidas rivais, com a Brigada Militar e entre si. 


As críticas tornaram-se veementes a partir de 2006 no Gre-Nal 366, quando torcedores da Geral incendiaram banheiros químicos no Estádio Beira-Rio. Após esse episódio torcedores da Guarda Popular do Inter e da Geral do Grêmio passaram a se agredir mutuamente, sendo necessário medidas judiciais para estancar esse flagelo. 



(Valdir Friolin/Agencia RBS)
Em 2011, mais confusão no Gre-Nal do dia 28 de agosto, após brigas contra a Torcida Velha e Independente Máfia Tricolor, a justiça afastou alguns de seus líderes e puniu a torcida com a proibição de instrumentos, faixas e bandeiras em jogos do Grêmio. 



(REPRODUÇÃO TV/REPRODUÇÃO TV)Em dezembro de 2012 durante o jogo de inauguração da Arena entre Grêmio e Hamburgo, líderes rivais da Geral se envolveram em uma briga que somente foi contornada após a intervenção policial, o ato foi vaiado pelos outros torcedores presentes na Arena. 



Em 2013 integrantes da Geral entraram em confronto com a Brigada Militar durante a retirada do torcedor conhecido como Gaúcho da Geral, que segundo o policiamento presente no local ele não poderia estar neste espaço. 

(Diego Vara/Agencia RBS)
No mês de setembro, três torcedores do Grêmio, que não tiveram seus nomes divulgados, foram acusados de terem agredido um segurança da Arena após uma briga ocorrida no setor da Geral e estão proibidos de comparecer às partidas do clube por um período de seis meses (até março). O Trio tem que comparecer ao posto da polícia durante partidas do Grêmio.  


(Arte ZH)Em dezembro, a Geral do Grêmio foi novamente envolvida em polêmica, o Jornal Zero Hora revelou que o ex-presidente do Grêmio, Paulo Odone, repassou R$ 1,1 milhão em dois anos às torcidas organizadas sendo que 85% deste dinheiro chegou aos cofres da Geral. 

A Geral se defendeu por meio de uma nota oficial: “Todos sabem que a prática de apoiar/ajudar as torcidas do Grêmio vem de longa data, desde as décadas de 70 e 80, e ocorrem na maioria dos grandes clubes do Brasil . Se a razão de existir de um clube é sua torcida, é natural que o mesmo procure auxiliá-la”. 

(Reprodução/Reprodução)Na época, número 2 na hierarquia da Geral, Cristiano Roballo Brum, o Zóio, em entrevista ao ZH disse que um tanto desta verba era desviada e dividida entre Zóio e seu rival Rodrigo Marques Rysdyk, o Alemão, líder da Geral. “Era a nossa forma de viver. Achávamos justo que uma parte da grana ficasse conosco, até para podermos nos sustentar”, explicou Zóio. Mas Alemão se defende: “É mentira, não tem como fazer isso. Eu seria afastado da torcida. Se ele (Zóio) fez isso, então foi má-fé dele, não minha. Eu sempre fiz o correto”, também em entrevista a ZH. 



(Diego Vara/Agencia RBS)Paulo Odone, disse sim que repassou dinheiro a Geral, entretanto não tinha como fiscalizar a verba: “Eu tinha de me preocupar com o macro do Grêmio e com o esporte. Já chega o que a gente se incomoda com esse troço de torcida. Agora, vou fiscalizar se o cara desviou 200 pilas, 200 mil, 600 mil?” e ainda ao Jornal Zero Hora explicou que: “Uma vez, (os líderes da Geral) me pediram dinheiro para oito caras irem de avião a Minas Gerais. Alguém depois veio dizer: "Não foram oito, foram só dois líderes,e o dinheiro de seis (passagens) eles pegaram”. 


Atualmente a Geral do Grêmio reivindica o retorno da Avalanche , dos panos, bandeiras, papel picados e instrumentos musicais. Bem como os 10 mil lugares prometidos por Odone durante a obra da Arena e que estão reduzido a 5,5 mil.

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