Redação: Victor Thompsen / Produção: @rsesporte_com / Fotos: Google Imagens
Em conjunto com a prefeitura de Porto Alegre e o governo do Estado do Rio Grande do Sul, o Internacional corre contra o tempo para conseguir os R$ 20 milhões necessários para fechar o orçamento das estruturas temporárias, exigidas pela Fifa, no estádio Beira-Rio.
Na última semana o presidente do Internacional, Giovanni Luigi afirmou que o clube não iria desembolsar os cerca de R$ 30 milhões necessários para as estruturas temporárias. Com isso, prefeitura de Porto Alegre e governo do Estado, se despuseram a ajudar o clube a conseguir os R$ 20 milhões até está quinta-feira, prazo dado por Jérôme Valcke para que o clube conseguisse uma solução para o imbróglio.
"O objetivo do governo é captar até R$ 20 milhões com este instrumento especial. O prazo é curto, mas um acordo é viável. Vamos dar uma contrapartida em forma de incentivo fiscal e publicidade", disse João Motta, secretário de planejamento do Rio Grande do Sul.
A prefeitura de Porto Alegre e o Rio Grande do Sul darão isenção fiscal maior para as empresas que possuem equipamentos necessários para a estrutura da Fifa - áreas para voluntários, imprensa e segurança, na parte externa do Beira-Rio.
"Este instrumento vai ser específico para a Copa do Mundo. Então temos que apresentar ofertas melhores para a iniciativa privada. Não podemos citar os mecanismos normais", apontou o representante do governo.
Tanto o Internacional quanto os órgãos públicos já negociam com empresas que estão envolvidas no Mundial, para futuramente serem fornecedoras dos equipamentos.
"Não vamos ter uma ferramenta comum de captação de recursos, isto não teria como. Vamos ter um mecanismo para dar mais agilidade. Não vamos aguardar a posição da Assembleia Legislativa para ir atrás das empresas. Temos as necessidades e iniciamos os contatos previamente", assegurou Motta.
A ideia é que os produtos adquiridos como estruturas temporárias possam servir como legado após o Mundial. A ideia é conseguir portas com detector de metais para os jogos no Beira-Rio. Depois do Mundial, as peças serão instaladas em presídios espalhados pelo Rio Grande do Sul. Os 40 geradores, exigidos pela Fifa para uso ininterrupto, deverão ser adquiridos junto à empresas gaúchas.
O impasse foi discutido nesta terça-feira (18/2) em reunião de Jérôme Valcke com representantes do Internacional no Beira-Rio.
O Beira-Rio tem 97% das obras concluídas e deverá receber o segundo evento-teste contra o Brasil de Pelotas, no próximo dia 26. O Estádio será sede de cinco partidas no Mundial, quatro pela fase de grupos e uma pela fase de oitavas de final.
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