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segunda-feira, 12 de maio de 2014

EVENTO-TESTE DO BEIRA RIO RENDE ELOGIOS DO COL

Redação e Produção: @rsesporte_com / Fotos: Eduardo Cardoso e Félix Zucco / Zero Hora

Evento teste foi elogiado pelo COL, mas ainda há coisas a melhorar.

Mais de 600 pessoas estiveram envolvidas no evento-teste do estádio beira-rio nesse sábado. 400 stewards e 200 voluntários passavam orientações aos torcedores que chegavam ao estádio. Confira os pontos elogiados e criticados:

ELOGIOS - Os Stewards (seguranças e orientadores) foram muito elogiados, mas também criticados por poucos torcedores. Com detectores de metais informavam aos torcedores o que podia e o que não podia entrar no estádio. Isso causou revolta em alguns torcedores, pois era permitido celulares e Smartphones, mas radinho não. Para alguns torcedores “Isso é um absurdo”. Um steward respondeu, informando que “hoje é jogo de Copa, e na Copa, radinho não pode”. Cerca de 200 voluntários com megafones e rádios de comunicação também foram muito elogiados pela educação no trato com os torcedores. 



A segurança foi muito bem. Começou com a Polícia Federal que realizou pela manhã uma vistoria para detectar bombas. Atiradores de elite estavam posicionados em locais estratégicos, nos skyboxes do estádio. A BM e a EPTC, realizaram o mesmo procedimento de escolta.

O som e os telões foram aprovados pelo COL. As coletivas de imprensa dos técnicos seguiram o padrão Fifa para a Copa do Mundo, mesmo obrigando o técnico do AtléticoPR a dar entrevista porque a política do AtléticoPR é que seus funcionários não prestem entrevistas para a imprensa. A Sala de imprensa “é fantástica“ conforme disse Giovanni Luigi. A zona mista, com os jogadores dando entrevistas foi perfeito, tirando o fato é claro dos jogadores do AtléticoPR passarem quietos. O gramado também foi muito elogiado Segundo a Fifa, é o melhor do Brasil. “É um estádio com iluminação de primeiro mundo. O gramado é um dos melhores que observamos” disse Ricardo Trade, membro do COL.

CRITICAS - Apesar dos elogios, os torcedores que foram ao Beira-Rio tiveram dificuldades para entrar no estádio. Havia grande demora para serem informados para procurarem outras entradas. Alguns torcedores, mesmo alegando terem realizado o check in, tiveram problemas para entrar. A bola já estava rolando e ainda havia filas nas bilheterias. Na Copa, quem cuidará disso é a própria Fifa.

Havia muitas dificuldades no acesso para os cadeirantes. Segundo o pai de um menino de 10 anos, não tinha nenhum aviso no site do Inter e no próprio estádio que orientava sobre bilheterias com acessibilidade para cadeirantes: “No site não informava nada, na bilheteria também não. Não precisei ficar na fila, mas no estádio gaúcho da Copa do Mundo isso não pode acontecer”. Para chegar as cadeiras, mais um problema. Primeiro não há calçamento e segundo tinha de esperar cerca de 10 minutos na fila do elevador. Segundo Fabiane Oliveira, melhorou bastante, mas há um problema de comunicação: “O Inter alega que esses locais são somente para cadeirantes. Tentei trazer duas pessoas com necessidades especiais (mentais) e não consegui meia-entrada. Mas necessidades especiais engloba tudo“. 

Outro problema que persiste é a Internet. O 3G e o wifi funcionam em apenas alguns setores, na maior parte não funcionaram. O COL cobrou a Anatel, que promete melhorar junto das operadoras. As lancherias, a grande maioria, estavam fechadas.

A visão do pôr do sol do Guaíba é um ponto positivo e deixa o Beira-Rio ainda mais lindo. A partir de agora, o Inter só usará o estádio Beira-Rio pelo Brasileirão após a Copa do Mundo. Na quarta enfrenta o Cuiabá no estádio Beira-Rio pela Copa do Brasil e dia 22 entrega o estádio para FIFA.

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