Redação & Produção: Rafael Copetti dos Santos / Imagens: Google / Vídeos: @YTBrasil
O RSESPORTE.COM foi pesquisar para poder contar a história do hino e assim homenagear
o Colorado das Glórias, orgulho do Brasil e sua imensa torcida pelo aniversário de hoje.
O Sport Clube Internacional festeja hoje, dia 04 de Abril, 106 anos de história, glórias e conquistas. Ostenta e com razão em seu currículo de time a frase "Campeão de Tudo" pelas conquistas do tri Campeonato Brasileiro na década de 70 da Copa do Brasil na década de 90 e dos títulos que fizeram jus ao nome do clube após 97 anos de existência que são os de Campeão do Mundo, Bi da Libertadores, Sulamericana e Recopa na primeira década dos século 21, os anos 2000.
O autor do hino "Celeiro de Ases" o compositor Nélson Silva chegou ao Rio Grande do Sul em 1943, quando excursionava com o conjunto musical "Águias da Meia-Noite". Encantou-se com a cidade e decidiu permanecer morando na capital gaúcha. Nélson foi diretor de departamento na antiga Rádio Farroupilha de Porto Alegre e na antiga TV Piratini. No teatro, atuou nas peças "Cristo" e "Auto da Compadecida". Na TV, contracenou nas novelas "A cabana do Pai Thomaz" e "A Mestiça". No cinema, participou do filme "Fúria Burlesca". Na Rádio Farroupilha, criou junto com J. Antônio D'Ávila, o mais famoso programa de rádio dos anos 50: "A Rádio - Sequência".
A história de como foi redigido o Hino "Celeiro de Ases" escrito pelo compositor e torcedor do Flamengo, no final dos anos 50, nasceu da necessidade do clube de ter um hino, uma canção formal de celebração dos sentimentos colorados. Abriu-se então um concurso, houve muitos candidatos, mas nenhum dos hinos satisfez a alma colorada como aquele que fizera numa tarde de sofrimento, o torcedor Nélson Silva, que virou colorado, quando ao tentar assistir uma partida do seu clube contra o arqui-rival, o Grêmio, foi impedido de entrar no jogo pois era negro e na época, questões raciais ainda eram um tabu em certas agremiações de Porto Alegre. Indignado, Nélson passou a torcer ferrenhamente para o Internacional, clube que desde 1928 aceitava jogadores negros em sua equipe e assim sendo possuia grande parcela de torcedores negros oriundos das classes trabalhadoras da sociedade portoalegrense. Esta relação do Internacional com as classes menos abastadas rendeu-lhe o apelido que carrega com muito orgulho até os dias de hoje: O Clube do Povo. Nélson chegou ao ponto de não aceitar gremistas em sua casa.
O ano era 1957. Nélson estava esperando a sua namorada e futura esposa, Ieda, e nesta mesma tarde transcorria a partida entre Internacional contra o Clube Esportivo Aimoré, clube de futebol de São Leopoldo, cidade da região metropolitana da capital gaúcha. Nesta tarde o colorado desandava e perdia por 3 a 0 contra o clube capilé. Nélson, irritado com o atraso da namorada e com o resultado do jogo, sentou-se em uma mesa e começou a escrever um hino de louvação ao Inter, tão necessitado naquela tarde de derrota.
Começou por uma exaltação bem acima das vicissitudes de um jogo: "♫ ♪ Glória do desporto nacional / Oh, Internacional que eu vivo a exaltar ♫ ♪". E quando concluiu a última estrofe: ...♫ ♪ com o Clube do Povo do Rio Grande do Sul"♫ ♪ teve a sensação de que ele seria cantado pelo torcedor. Foi o que aconteceu, formalizando na rigorosa espontaneidade o dominante hino do clube - "Celeiro de Ases".
Então ele, apresentou sua composição a Rui Vergara Corrêa, da Rádio Farroupilha e se inscreveu no concurso do clube colorado - saiu vencedor. Nélson dizia que ser colorado e autor do hino do clube eram seus maiores patrimônios. O autor do grandioso hino colorado possui um espaço especial no Museu Rui Tedesco, pertencente ao Sport Club Internacional.
Em matéria do Globo Esporte de 19 de março de 1983, veja a homenagem sobre o falecimento de Nélson Silva. Na matéria vêem-se imagens de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul, além de gols do Colorado e imagens da torcida no Beira Rio. Grande recordação, emocionante...
Veja outro vídeo:
O RSESPORTE.COM foi pesquisar para poder contar a história do hino e assim homenagear
o Colorado das Glórias, orgulho do Brasil e sua imensa torcida pelo aniversário de hoje.
A história de como foi redigido o Hino "Celeiro de Ases" escrito pelo compositor e torcedor do Flamengo, no final dos anos 50, nasceu da necessidade do clube de ter um hino, uma canção formal de celebração dos sentimentos colorados. Abriu-se então um concurso, houve muitos candidatos, mas nenhum dos hinos satisfez a alma colorada como aquele que fizera numa tarde de sofrimento, o torcedor Nélson Silva, que virou colorado, quando ao tentar assistir uma partida do seu clube contra o arqui-rival, o Grêmio, foi impedido de entrar no jogo pois era negro e na época, questões raciais ainda eram um tabu em certas agremiações de Porto Alegre. Indignado, Nélson passou a torcer ferrenhamente para o Internacional, clube que desde 1928 aceitava jogadores negros em sua equipe e assim sendo possuia grande parcela de torcedores negros oriundos das classes trabalhadoras da sociedade portoalegrense. Esta relação do Internacional com as classes menos abastadas rendeu-lhe o apelido que carrega com muito orgulho até os dias de hoje: O Clube do Povo. Nélson chegou ao ponto de não aceitar gremistas em sua casa.
O ano era 1957. Nélson estava esperando a sua namorada e futura esposa, Ieda, e nesta mesma tarde transcorria a partida entre Internacional contra o Clube Esportivo Aimoré, clube de futebol de São Leopoldo, cidade da região metropolitana da capital gaúcha. Nesta tarde o colorado desandava e perdia por 3 a 0 contra o clube capilé. Nélson, irritado com o atraso da namorada e com o resultado do jogo, sentou-se em uma mesa e começou a escrever um hino de louvação ao Inter, tão necessitado naquela tarde de derrota.
Começou por uma exaltação bem acima das vicissitudes de um jogo: "♫ ♪ Glória do desporto nacional / Oh, Internacional que eu vivo a exaltar ♫ ♪". E quando concluiu a última estrofe: ...♫ ♪ com o Clube do Povo do Rio Grande do Sul"♫ ♪ teve a sensação de que ele seria cantado pelo torcedor. Foi o que aconteceu, formalizando na rigorosa espontaneidade o dominante hino do clube - "Celeiro de Ases".
Então ele, apresentou sua composição a Rui Vergara Corrêa, da Rádio Farroupilha e se inscreveu no concurso do clube colorado - saiu vencedor. Nélson dizia que ser colorado e autor do hino do clube eram seus maiores patrimônios. O autor do grandioso hino colorado possui um espaço especial no Museu Rui Tedesco, pertencente ao Sport Club Internacional.
Em matéria do Globo Esporte de 19 de março de 1983, veja a homenagem sobre o falecimento de Nélson Silva. Na matéria vêem-se imagens de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul, além de gols do Colorado e imagens da torcida no Beira Rio. Grande recordação, emocionante...
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