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sexta-feira, 31 de julho de 2015

COLORADOS PUNIDOS TERÃO QUE USAR TORNOZELEIRAS

Redação: Francisco Alves / Produção: @rsesporte_com / Fotos: Google Imagens


De oito colorados que se combateram com socos e pontapés durante


Inter x Emelec, pela Copa Libertadores.Seis ignoraram a medida que determinava a apresentação à polícia em dias de jogos do time. Por conta de não cumprir, terão de usar tornozeleiras eletrônicas. Os fatos foram levantados pelo jornal Zero Hora.

Marx Leo de Boni Silva, 19 anos, integrante da Guarda Popular se apresentou apenas cinco das 14 vezes que deveria, sendo o caso mais emblemático dos torcedores. 
O Ministério Público acredita que Marx se envolveu em outra confusão antes de Inter x Atlético-MG, pela Copa Libertadores. De acordo com a denúncia oferecida ao Juizado do Torcedor, “o denunciado (acompanhado de outros torcedores) . Investiu, de surpresa e desferindo socos, contra torcedores do Clube Atlético Mineiro no entorno do estádio”.

No tribunal ficou decidido que a restrição de acesso aos estádios valeria por mais 12 jogos. Ao perceber que Marx não vinha cumprindo a medida cautelar, a Promotoria do Torcedor pediu que a transação penal fosse anulada. O Juizado do Torcedor negou o pedido e explicou que o acordo tem o valor de uma sentença judicial. Não pode ser revertido. Mas lembrou ao MP que solicitasse a abertura de outro processo referente à possível participação de Marx na briga antes de Inter x Atlético-MG. A Promotoria do Torcedor na última semana ofereceu a denúncia contra ele e mais cinco torcedores.


Andrey Anderson da Costa Chaves não foi à polícia 11 vezes, Márcio Eleno Correa Lima se ausentou 12 vezes, Hamurábi dos Santos, 15, e Andrey da Silva Pereira, sete. Jéverton Luís da Rosa Pereira foi um dos últimos a ser identificado na também não cumpriu o setença.

A partir da denúncia oferecida pelo MP, o Juizado do Torcedor determinou o uso das tornozeleiras eletrônicas pelos torcedores. Marx é acusado de exercer direito a que foi privado por decisão judicial,Por ter ido ao Beira-Rio e causado tumulto no jogo Inter x Galo. Os outros torcedores foram incriminados por descumprirem a lei. Todos torcedores não quiseram falar sobre o assunto por telefone com Zero Hora, Andrey Pereira ainda questionou: "Vocês não têm mais nada para reportar?"

As agressões durante Inter x Emelec feriram Lanir Gularte que, à época, precisou quatro pontos para fechar seu supercílio. Seu filho, Márcio levou uma cabeçada no nariz que provocou forte sangramento.

Os dois não deixaram de freqüentar o Beira-Rio, mas cumpriram a promessa de nunca mais assistir aos jogos no setor reservado das organizadas.
Naquela noite, pai e filho se instalaram no local onde fica a Guarda Popular. Como faziam parte de uma excursão que veio de Parobé para o jogo, não quiseram se separar do grupo e se juntar a organizada. Quando uma bandeira atrapalhou a visão do campo, Lanir reclamou, e teve início a confusão. “ Não pode ser normal fazer o que eles fizeram porque eu reclamei de uma bandeira” falou o comerciante e suplente de vereador de Parobé. Lanir e Márcio tornaram-se mais cautelosos ao entrar e sair do Beira-Rio. Ficam preocupados de encontrar os agressores ou com seus amigos. “A gente está sempre se cuidando. Não sabemos se ficou alguma mágoa. Para eles, seria só mais um tumulto” cita Lanir

Lanir lamenta o descumprimento dos torcedores que causaram o tumulto: “ A gente fica triste. Uma determinação judicial é para ser cumprida. É complicado, porque a gente não tem muito o que fazer em relação a isso”.

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