Redação: Victor Thompsen / Produção: @rsesporte_com / Fotos: Google Imagens
O Grêmio vive uma situação atípica, enquanto no futebol a equipe está em um momento delicado, com muitas dividas, salários atrasados e buscando enxugar os gastos para próxima temporada. Por outro, quando falamos no tricolor como empresa, as dividas dão lugar ao lucro, fazendo com que o clube tenha um superávit de R$ 5 milhões ao final de 2013.
De acordo com o vice-presidente do Conselho de Administração Adalberto Preis, o Grêmio vive um momento de Ebitda, que significa lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, ou seja, geração de caixa. O principal motivo para esse superávit do clube é a renegociação entre Grêmio e OAS, que será firmado no mês de janeiro. "Uma coisa que aprendi com o mercado empresarial: quem tem Ebitda positivo consegue se financiar porque não está gastando mais do que tem. E um dos principais indicadores é o Ebitad positivo. É um indicativo que a gestão está em bom caminho, mas precisamos fazer exercício e encontrar mecanismos para suprir o caixa", afirma o dirigente.
Essa informação se contrapõe a situação vivida no departamento de futebol gremista. Com déficit reduzido de R$ 90 milhões, para R$ 60 mi, com o novo acordo entre Grêmio e OAS, o clube vive uma situação muito complicada, com pouco dinheiro para contratar e com problemas financeiros para quitar salários dos jogadores, o tricolor teve de negociar o principal destaque da equipe aos olhos do mercado Europeu, o lateral Alex Teles, para o Galatasaray, para conseguir enxugar as dividas.
O dinheiro da transferência do jogador será investido imediatamente, o Grêmio pretende utilizar a transferência do atleta para pagar os direitos de imagem que estão atrasados e o 13º salários dos jogadores, fato revelado por Barcos no fim de 2013.
Se formos pensar em reforços para a próxima temporada, a situação financeira do clube torna qualquer grande negócio impossível. Para fortalecer o elenco com um grande nome, como no caso de Ronaldinho Gaúcho, que tem sido especulado no tricolor, entre outros como Jadson, o Grêmio precisará fundamentalmente de um grande investidor, que banque a contratação do jogador e quite grande parte de seu salário.
Talvez o principal reforço do tricolor para a próxima temporada não seja um jogador e sim uma estrutura. Em fase final de conclusão das obras o CT da Arena, localizado próximo ao estádio tricolor, no Bairro Humaitá seria inicialmente a casa de treinamentos do tricolor nas próximas temporadas. Por outro lado, dois pontos fazem o tricolor projetar um futuro no atual Centro de Treinamentos da equipe, o CT Hélio Dourada, em Eldorado do Sul.
O principal ponto, que faz o Grêmio optar pelo CT de Eldorado do Sul, ao do Humaiá é o fato do terreno, com seis hectares, pertencer à Superintendência de Portos e Hidrovias, assim o tricolor precisa fazer um deposito de R$ 15 mil, todos os meses a prefeitura.
Como solução para esse gasto, o clube busca em negociações com o governo do Estado, ter cedido a propriedade, porem as negociações não tem avançado, já que o clube considera as exigentes do governo, impossíveis de serem aceitas.
O outro motivo citado pela direção para não se empolgar com o projeto do CT Humaitá, é pelo fato do Centro de Treinamento estar situado entre a freeway e a Rodovia do Parque, o que torna da área um local impróprio para a pratica esportiva.
O CT de Humaitá faz parte do contrato entre Grêmio e OAS, que diz que o Olímpico só passará a ser propriedade da construtora, para futura exploração imobiliária, quando o centro de treinamentos estiver concluído.
A direção do clube, entretanto trabalha com o pensamento de modernizar o CT de Eldorado do Sul. "O CT é uma obra que tecnicamente, naquela localização, não teve avaliação adequada. Todo dinheiro que foi investido ali, se tivesse sido investido em Eldorado, onde o Grêmio tem um espaço fantástico, poderia projetar a ocupação da base e do profissional. É uma questão que temos que enfrentar. Vamos concluir, criar condições para que seja consolidado. Vamos ver isso com tempo, e também qualificar o CT de Eldorado. Trabalhamos com duas possibilidades, o CT do Humaitá e qualificar definitivamente a área do CT de Eldorado. É uma área que tem bastante perspectiva, que pode ser um dos melhores centros de treinamento do Brasil", criticou Bolzan Jr em entrevista na Rádio Bandeirantes. De acordo com o dirigente, se o Grêmio tivesse investido os R$ 20 milhões, disponibilizados para construção do CT Humaitá, no Hélio Dourado, o clube já estaria em outro patamar. "Nossa estrutura já seria muito mais profissionalizada" – aposta o presidente em exercício.
O Grêmio vive uma situação atípica, enquanto no futebol a equipe está em um momento delicado, com muitas dividas, salários atrasados e buscando enxugar os gastos para próxima temporada. Por outro, quando falamos no tricolor como empresa, as dividas dão lugar ao lucro, fazendo com que o clube tenha um superávit de R$ 5 milhões ao final de 2013.
O dinheiro da transferência do jogador será investido imediatamente, o Grêmio pretende utilizar a transferência do atleta para pagar os direitos de imagem que estão atrasados e o 13º salários dos jogadores, fato revelado por Barcos no fim de 2013.
Se formos pensar em reforços para a próxima temporada, a situação financeira do clube torna qualquer grande negócio impossível. Para fortalecer o elenco com um grande nome, como no caso de Ronaldinho Gaúcho, que tem sido especulado no tricolor, entre outros como Jadson, o Grêmio precisará fundamentalmente de um grande investidor, que banque a contratação do jogador e quite grande parte de seu salário.
O principal ponto, que faz o Grêmio optar pelo CT de Eldorado do Sul, ao do Humaiá é o fato do terreno, com seis hectares, pertencer à Superintendência de Portos e Hidrovias, assim o tricolor precisa fazer um deposito de R$ 15 mil, todos os meses a prefeitura.
Como solução para esse gasto, o clube busca em negociações com o governo do Estado, ter cedido a propriedade, porem as negociações não tem avançado, já que o clube considera as exigentes do governo, impossíveis de serem aceitas.
O CT de Humaitá faz parte do contrato entre Grêmio e OAS, que diz que o Olímpico só passará a ser propriedade da construtora, para futura exploração imobiliária, quando o centro de treinamentos estiver concluído.
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